Críticas | Ghostbusters: Apocalipse de Gelo

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo estreia dia 11 de abril nos cinemas.

Críticas Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
“Ghostbusters: Apocalipse de Gelo” é dirigido por Gil Kenan. (Foto: Reprodução)

Três anos depois do lançamento do primeiro filme, Ghostbusters: Apocalipse de Gelo retorna mais uma vez com a família de Spengler em foco. Agora morando em Nova York e vestindo o manto de Ghostbusters, eles trabalham em família junto Sr. Grooberson para deter os fantasmas de aterrorizar a cidade.

Enquanto o primeiro filme focava em apresentar os personagens e no contexto histórico dos antagonistas, o segundo filme já se diferencia, focando mais na ação. O filme já começa com o grupo principal caçando fantasmas em Nova York, e aos poucos vamos descobrindo mais sobre o enredo do filme. Desta vez, um artefato antigo é achado, desbloqueando um grande mal que ameaça o mundo a se tornar uma nova Era do Gelo.

O grande foco do filme é Phoebe (McKenna Grace), que, com 15 anos, é proibida de ser uma Caça-Fantasmas devido a sua idade. Isso não a impede de fazer aquilo que ama, porém é o que desencadeia as tramas do filme. Personagens secundários do primeiro longa-metragem acabam retornando, como Podcast e Lucky, mas não possuem muito tempo de tela, nem muita importância neste novo filme. Os atores principais, como Finn Wolfhard, Carrie Coon e Paul Rudd continuam com suas atuações impecáveis, dando vida aos personagens que possuem seus pequenos conflitos internos ao decorrer do longa. E quanto aos atores da trilogia original, que não possuem o mesmo tempo de tela quanto ao elenco principal, conseguem deixar a sua marca, revivendo a personalidade de seus personagens como 40 anos atrás.

Os efeitos visuais continuam no mesmo padrão do primeiro filme, que mesmo não sendo perfeitos, agradam o público. Ghostbusters: Apocalipse de Gelo pretende agradar os fãs de ficção cientifica com diversos fantasmas e novos tipos de aparições espectrais no seu enredo.

Em geral, o novo filme dos Caça-Fantasmas é interessante, porém com um final preguiçoso. Isso se deve a quantidade de informações junto a personagens que apresentaram ao decorrer do filme. Por se tratar de um longa de quase duas horas de duração, a cadeia de acontecimentos importantes se arrastou para o final, deixando muita informação em um tempo curto, resultando em um final que, para muitos, pareceu simples.

Ainda assim, Ghostbusters: Apocalipse de Gelo consegue entreter o público com seus momentos engraçados (muitos deles devidos a Paul Rudd) e de reflexão familiar, uma vez que também tem como foco, o relacionamento da mãe com seus filhos e um -quase- padrasto.

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo estreia em 11 de abril nos cinemas brasileiros.

Nota:


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Marcella Brasil

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