Críticas | MaXXXine

“MaXXXine” estreia em 11 de julho nos cinemas brasileiros.

Críticas MaXXXine
Mia Goth retorna como Maxine Minx no filme. (Foto: Reprodução)

Dois anos após os aclamados precursores X – A Marca da Morte e Pearl, Maxxxine chega aos cinemas para concluir a trilogia roteirizada, produzida, dirigida e editada por Ti West. Em X, West apresenta um slasher vibrante e perturbador que combina terror visceral com uma crítica incisiva à indústria do entretenimento. Já em Pearl, ele mergulha nas origens sombrias da antagonista, trazendo um prequel psicológico e visualmente deslumbrante que explora os sonhos e frustrações da personagem titular. E agora o diretor retorna ao slasher para finalmente concluir a história de Maxine.

O longa é ambientado em Hollywood nos anos 1980, seis anos após a última vez que vimos a personagem, e conta a história de uma Maxine mais madura e ainda mais perto de alcançar seu grande sonho, mas que ainda é atormentada pelo seu passado.

O diretor tira proveito da própria história de Hollywood quando insere o Night Stalker como plano de fundo na narrativa, um serial killer real que assombrava Los Angeles entre 1984 e 1985, época em que o filme se passa, mas não se mantém preso a realidade e reescreve os acontecimentos em prol do enredo.

Com diversas estrelas no elenco secundário, como Halsey, Kevin Bacon, Lily Collins, Elizabeth Debicki, Moses Sumney e mais, o filme não deixa de ser da Mia Goth, que é dona de toda cena que aparece, mas sim se beneficia das incríveis performances trazidas pelos mesmos.

A obra se assemelha mais com X – A Marca da Morte do que com Pearl no tipo de horror que oferece, e possui diversas mortes criativas e interessantes, que certamente vão agradar todo fã de slasher, além de uma história intrigante que surpreende com algumas decisões. O filme aborda os temas recorrentes da trilogia, como fama e religião, de novos ângulos e não se torna repetitivo

A trilha sonora, juntamente com a direção de arte, funcionam muito bem para caracterizar a cidade e criar uma atmosfera sombria, além de serem cheios de referências para quem gosta desse gênero de filme.

MaXXXine é não somente um ótimo filme, como uma satisfatória conclusão para a história iniciada dois anos atrás.

Nota:


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