Críticas | Until Dawn – Noite de Terror

“Until Dawn – Noite de Terror” estreia nesta quinta-feira, 24 de abril, nos cinemas brasileiros.

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Foto: Reprodução

Estamos em um mês com adaptações de jogos sendo contempladas pelo público. Um Filme Minecraft está com ótimos números na bilheteria, e a segunda temporada de The Last of Us estreou para entrar nas conversas sobre a próxima temporada de premiações.

E o gênero de jogos de terror, sejam aqueles inspirados em narrativas já existentes ou totalmente inéditos, conquistam o público por manter os níveis de alerta elevados dos jogadores. Adaptações como Resident Evil e Silent Hill propõe isso para uma audiência que desconhece a história, mas que consome o horror ativamente.

Em Until Dawn – Noite de Terror, um ano após o desaparecimento da irmã, Clover (Ella Rubin) e seus amigos buscam respostas no vale remoto que resultou na última vez que Melanie (Maia Mitchell) foi vista. Ao explorarem um centro de visitantes abandonado, acabam sendo caçados por um assassino mascarados e mortos brutalmente um a um – apenas para acordarem no mesmo lugar. Presos no vale, são forçados a reviverem a noite diversas vezes, percebem que possuem um número limitado de mortes e a única maneira de escaparem desse pesadelo, é sobreviverem até o amanhecer.

Baseado em um jogo publicado para PlayStation, o filme não é uma adaptação direta da narrativa que jogadores devem conhecer. Dirigido por David F. Sandberg, o longa-metragem expande a mitologia, com easter eggs que capturam fãs mais atentos – ou espectadores que conseguem perceber quando são introduzidos.

Assim como diversas produções do gênero, o trauma da protagonista é o catalisador de todos os acontecimentos. A sobrevivência se torna, por vezes, mero detalhe dentro de tudo que passam ao longo das noites, e o trauma de como morrem (e a maneira) se tornam fio condutor da narrativa desejada, deixando de lado situações passadas pela necessidade de se manterem vivos.

Os sustos acontecem, muitas vezes de formas esperadas. A trilha sonora ajuda nessa condução, com elementos familiares de produções anteriores. Como mencionado do filme, por mudarem as maneiras como morrem, a tensão é elevada, e a música precisa ser fundamental para manter o público intrigado e questionando o que vem a seguir para as personagens.

Assim, Until Dawn – Noite de Terror é um longa-metragem sobrevivencialista, que explora além dos acontecimentos apresentados no jogo que o inspirou. Dentro dos 103 minutos, busca alimentar a tensão de suas personagens, com níveis de tensão que o gênero permite e extrapola. Os sustos acontecem, a mitologia é apresentada e easter eggs são colocados para serem caçados, trazendo todos os elementos necessários para acontecer alguma identificação – e deixar questionamentos sobre o futuro da franquia nos jogos e, também, nos cinemas.

Until Dawn – Noite de Terror estreia nesta quinta-feira, 24 de abril, nos cinemas brasileiros.

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