Críticas | Babygirl

“Babygirl” estreia em 9 de janeiro nos cinemas brasileiros.

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Nicole Kidman e Harris Dickinson são os protagonistas do filme. (Foto: Reprodução)

O erotismo não é algo novo dentro do cinema. Desde a década de 1950, os Estados Unidos exploram o gênero, a medida que as visões contemporâneas acontecem e trazem novos questionamentos sobre sexualidade, sensualidade, e a própria erótica.

Babygirl é centrado em uma poderosa CEO que coloca sua carreira – e família – em risco quando começa um caso amoroso tórrido com um estagiário. Dirigido por Halina Rejin, o filme explora as dinâmicas de poder dentro de relacionamentos e a questão de fetiches.

É inegável o magnetismo que Nicole Kidman exala nas cenas. Presente durante os 114 minutos do filme, a atriz australiana continua em sua busca para valorizar vozes menores dentro de Hollywood. Sua personagem, Romy, é extremamente falha, e poderíamos saber mais sobre o passado que tanto tentam colocar como complicado – mas não mergulham em sua infância ou quando seus fetiches se tornaram latentes.

Harris Dickinson e Antonio Banderas estão bem seus papéis, e possuem dinamismo com Kidman em tela. Enquanto Dickinson precisam explorar uma posição de poder diferenciada, sendo um dominador dentro do caso amoroso, Banderas interpreta um marido devoto que não atende todas as necessidades (sexuais) que sua esposa deseja.

Com músicas como “Dancing on my Own”, de Robyn, e “Father Figure”, de George Michael, a trilha sonora constrói a tensão do relacionamento complicado, e cheio de obstáculos devido às dinâmicas de poder e pelo affair. Essas canções são um dos fatores que hipnotizam durante a narrativa, mesmo que ela acabe não se desenvolvendo por completo.

No fim, Babygirl deseja ser uma exploração da sexualidade humana, em uma narrativa sobre poderes e como navegar pela busca da libertação sexuais. A direção de Rejin é bonita, bem trabalhada, e mostra uma evolução dentro de seus trabalhos como diretora. Entretanto, há um desequilíbrio em como a história caminha nos 114 minutos e parece que seu êxtase não acontece no momento que deveria.

Babygirl estreia em 9 de janeiro nos cinemas brasileiros.

Nota:

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