Entre Fatos | Quem foi Robert Oppenheimer?
Dirigido e escrito por Christopher Nolan, “Oppenheimer” estreia em 20 de julho nos cinemas brasileiros.
Três anos após Tenet chegar aos cinemas, Christopher Nolan retorna as telonas com a história do físico Julius Robert Oppenheimer, um dos principais nomes da ciência estadunidense. Conhecido pela criação da bomba atômica na Segunda Guerra Mundial, Oppenheimer também se destacou com equações astrofísicas, cálculos matemáticos e teoremas importantes para seu ramo de estudo.
Nascido na cidade de Nova Iorque, J. Robert era considerado prodígio em sua escola. Graduou em 1921 e entrou na Universidade de Harvard, cuja principal área de estudo foi química. Por entrar atrasado na universidade devido à colite (doença inflamatória autoimune no cólon), Oppenheimer estou seis matérias simultaneamente. Entre os cursos, estava a física experimental e a termodinâmica. Ele completou seus estudos em 1925.
Após um breve período em Cambridge, na Ingalterra, Oppenheimer começou a estudar na Universidade de Göttingen, um dos centros de estudo teórico da física. Ele conseguiu seu PhD em 1927, com apenas 23 anos. Oppenheimer publicou mais diversos artigos enquanto estudou na Europa, incluindo um ao lado de Max Born, seu supervisor, cujo tema principal era a separação de movimento nuclear do movimento eletrônico no tratamento matemático de moléculas.
Em seu retorno aos Estados Unidos, em 1927, Oppenheimer começou a trabalhar na Caltech, onde, ao lado de Linus Pauling, estudou sobre a natureza da ligação química. No ano seguinte, ele passou a trabalhar na universidade de Berkeley, onde prosperou como orientador e colaborador. Oppenheimer trabalhou ao lado de Ernest O. Lawrence, onde passou a trabalhar com o cíclotrão (um acelerador de partículas).
Oppenheimer também se destacou no ramo da pesquisa em astronomia teórica, física nucelar, e até mesmo em teoria quântica de campos. No fim da década de 1930, se interessou por astrofísica, explorando as propriedades de anãs brancas. Ao lado de Richard Tolman e George Volkoff, mostrou que há um limite de massa de estrelas além da qual não permaneceriam estáveis como estrelas de nêutrons, sofrendo um colapso gravitacional. Oppenheimer também escreveu sobre o que hoje conhecemos como Buracos Negros ao lado de Hartland Snyder, seu aluno na época.
No ápice da Segunda Guerra Mundial, Oppenheimer entrou para o Projeto Manhattan. Atuando como diretor científico do projeto, ele era responsável pelos estudos, teóricos e experimentais, precisando descobrir o máximo possível em pouco tempo sobre o uso nuclear de armas contra o exército nazista e seus aliados.
Após tentativas frustradas envolvendo armamentos, Oppenheimer decidiu estudar sobre armas de implosão, utilizando lentes de explosões químicas. Logo, o experimento se tornou o que seria o bombardeamento atômico em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em 6 e 9 de agosto de 1945.
Oppenheimer se tornou investigado pelo FBI por seu envolvimento com o que consideravam o partido comunista antes de entrar para o Projeto Manhattan. Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, ele parou de lecionar e passou a trabalhar como diretor em Princeton, influenciando estudos da energia atômica e defesa envolvendo ataques aéreos de bombas similares (incluindo a de hidrogênio).
Diagnosticado com câncer na garganta em 1965, Oppenheimer passou por tratamentos de radiação e quimioterapia – ambas não foram bem-sucedidas. Entrou em coma em 15 de fevereiro de 1967 e, três dias depois, faleceu em sua residência de Nova Jersey.
Oppenheimer estreia em 20 de julho nos cinemas brasileiros. O filme é estrelado por Cillian Murphy, Florence Pugh, Emily Blunt, Robert Downey Jr., Matt Damon, Jack Quaid, Rami Malek, Kenneth Branagh, Josh Hartnett, Michael Angarano, Josh Peck, James D’Arcy, Alden Ehrenreich, Alex Wolff, Josh Zuckerman, Emma Dumont, Gary Oldman, entre outros.
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