Críticas | Doutor Estranho no Multiverso da Loucura

“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” estreia nesta quinta-feira, 5 de maio, nos cinemas brasileiros.

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Benedict Cumberbatch retorna como o super-herói. (Foto: Reprodução)

Há quem diga que há muitas linhas tênues no mundo. Seja entre o amor e o ódio ou entre o bem e mal, sabemos que, principalmente, em filmes que possuem vilões e mocinhos, sempre veremos uma ligação que os faça questionar essa corda-bamba. Doutor Estranho no Multiverso da Loucura mostra isso, onde caminhar entre o caos e a luz é traiçoeira, já que, muitas vezes, podemos não enxergar o que nossas ações acometem.

Após ajudar em Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (2021), Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) precisa ajudar outra adolescente: América Chavez (Xochitl Gomez), a quem reconhece de um sonho. Com um poder aparentemente incontrolável, América é a chave para diferentes realidades — todas em que Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) reencontra os filhos criados em WandaVisão.

Com o poder do Darkhold em mãos, Wanda é uma vilã que aterroriza por mostrar seu poder em constante crescimento. Se antes pensávamos que ela era a Vingadora mais poderosa, neste filme temos a certeza. Wanda acredita não ter mais nada a perder, indo em busca de uma felicidade forjada pelo luto.

Dirigido por Sam Raimi (responsável pela trilogia do Homem-Aranha estrelada por Tobey Maguire), o longa-metragem consegue mesclar os elementos clássicos da Marvel com o terror, onde as tensões são aumentadas com os embates mágicos entre Strange e a Feiticeira Escarlate.

O filme conta com easter-eggs para os fãs dos quadrinhos e, também, para quem acompanha o universo cinematográfico da Marvel. Entre participações especiais já teorizadas (e algumas inesperadas), o longa-metragem explora a mitologia do próprio personagem, enquanto aprofunda a relação do protagonista com si mesmo (e seus grandes temores).

Sem medo de se associar com cenas mais grotescas do que conhecemos no universo, o filme se entrega ao absurdo e as infinitas possibilidades. O roteiro (escrito por Michael Waldron, responsável por Loki) constrói uma narrativa bem mais complexa que conhecíamos, sem a necessidade as explicações mirabolantes antes apresentadas.

No fim, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura é uma viagem entre universos e uma luta bem além do bem e do mal (ou entre o caos e a luz), enquanto também busca concluir (possivelmente) alguns capítulos de personagens e suas variantes, e apresentar um novo caminho para o Mago Supremo dos quadrinhos.

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura estreia nesta quinta-feira, 5 de maio, nos cinemas brasileiros.

Nota:

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