Críticas | Zootopia 2
“Zootopia 2” estreia em 27 de novembro nos cinemas brasileiros.

Sequências de animações, por vezes, demoram muito mais que apenas os cinco anos tradicionais. Exemplos disso são Os Incríveis, que demorou 14 anos para ganhar uma sequência, e Procurando Nemo, cuja sequência Procurando Dory chegou 13 anos depois do seu lançamento.
Dentro dessas animações que demoraram para ganharam uma continuação, está Zootopia. Lançado em 2016 nos cinemas, o filme vencedor do Oscar do ano seguinte, se consagrou como um dos projetos mais lembrados na década passada e, quase dez anos depois, ganha sua aguardada sequência – e é um deleite para a audiência.
Zootopia 2 acontece poucas semanas após o filme de 2016. Como novos parceiros no departamento de polícia, Judy Hopps (Mônica Iozzi) e Nick Wilde (Rodrigo Lombardi) acabam envolvidos em uma conspiração intrigante quando a cobra Gary (Danton Mello) aparece na cidade.
O longa-metragem não reinventa o que deu certo há quase uma década. Porém, consegue materializar uma expansão bem formulada. Além disso, promete (em uma cena pós-créditos) uma nova sequência para os fãs da franquia.
O principal trunfo dessa sequência são os personagens secundários. Com aparições do bicho-preguiça Flecha e da onça Garramansa, o filme ainda traz Nibbles Castanheira e Gary como grandes destaques – e um núcleo de antagonistas de linces, construído de maneira que o público entenda cada motivação dessas personagens.
Assim, Zootopia 2 é um entretenimento garantido para a audiência geral. O roteiro continua cheio de nuances, brincando com a linha tênue do relacionamento entre Judy e Hopps. Destaque para como a dupla interage, e como a coelha continua sendo uma alma para o departamento policial (afinal, por menor que seja, ela busca uma mudança significativa no lugar que mora).
Zootopia 2 estreia em 27 de novembro nos cinemas brasileiros.