Críticas | Invocação do Mal 4: O Último Ritual

“Invocação do Mal 4: O Último Ritual” estreia em 4 de setembro nos cinemas brasileiros.

Críticas - Invocação Do Mal 4: O Último Ritual
Foto: Reprodução

São poucas as franquias que conseguem se expandir em quase dez filmes em pouco mais de uma década – e aqui não podemos falar da escala de projetos do Universo Cinematográfico da Marvel nem da DC Studios. Os “reles” mortais precisam construir seus “legados” com cuidado redobrado, lidando principalmente com gênero que atraem pessoas por características específicas.

Exemplo disso é a franquia de Invocação do Mal (The Conjuring, no inglês), que se tornou algo celebrado do gênero de terror. Idealizados por James Wan, os filmes exploraram histórias reais do casal considerado pioneiro nas investigações paranormais. Agora, concluí a história principal para celebrar um dos projetos contemporâneos mais enfeitiçantes para o público.

Em Invocação do Mal 4: O Último Ritual, somos apresentados ao caso responsável pela aposentadoria de Ed e Lorraine Warren (vividos por Patrick Wilson e Vera Farmiga). Antes, conhecemos melhor sobre um dos primeiros casos do casal de investigadores paranormais e como a filha Judy (Mia Tomlinson) lidou com as forças mediúnicas que sempre cercaram a família.

Sem entrar em grandes detalhes para não entregar os acontecimentos do filme, Michael Chaves (diretor também do antecessor) explora as questões familiares neste capítulo. O legado dos Warren é o centro de tudo envolvendo o núcleo deles, desde a filha, passando por palestras sobre o trabalho e, também, o que deixam para aqueles que seguem seus passos. Além disso, trazer outro caso envolvendo uma família suburbana, desesperada, e conectando com seus primeiros passos na investigação paranormal, é o fechamento de ciclo esperado.

O maior atrativo do longa-metragem continua a ser a química entre Wilson e Farmiga. Os dois continuam a fazer o casal bem mais afeiçoado que é mostrado em vídeos de arquivos nos créditos. Tomlinson tem uma atuação interessante – por vezes assustadora e com óbvias inspirações em clássicos do gênero.

Os 136 minutos são excessivos para um filme do gênero. Por esta razão, estamos lidando com núcleos que demoram a se encontrar e, assim, render o enredo proposto. Além de, também, se segurar em uma fórmula utilizada demasiadamente pela franquia, com sustos até esperados (mas que podem causar dano) e um terceiro ato que tenta acelerar vislumbramos em cena.

Assim, Invocação do Mal 4: O Último Ritual é sobre o legado dos Warren, concluindo o arco deles de maneira satisfatória para o público que acompanha desde 2013. Com minutos exagerados, enfraquecendo os núcleos, o filme de Chaves encerra esse capítulo da franquia para abrir portas para outro futuro, um que não tenha apenas bonecas possuídas, mas que mergulhe em investigações paranormais bem mais desafiadoras e que não precise se apegar a histórias retratadas em livro.

Invocação do Mal 4: O Último Ritual estreia em 4 de setembro nos cinemas brasileiros.

Nota:

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