Críticas | Premonição 6: Laços de Sangue
“Premonição 6: Laços de Sangue” estreia em 15 de maio nos cinemas brasileiros.
Se tornou comum retomar franquias com anos entre um filme e outro. Muitas vezes, funcionam como revival ou uma nova versão dos fatos para a audiência, atualizando suas referências. Outras, servem para concluir a história apresentada anos antes, e fazer desse um novo ponto para um futuro.
Em Premonição 6: Laços de Sangue, um pesadelo recorrente leva a estudante universitária Stefanie (Kaitlyn Santa Juana) a retornar para casa para buscar a única pessoa que poderá ajudá-la a quebrar o ciclo e salvar sua família da Morte.
É fato que esse pretende ser o encerramento (ao mesmo do momento) da franquia. Costurando todas as pontas dos outros cinco longas-metragens, a produção dirigida por Adam B. Stein e Zach Lipovsky busca essa finalidade, que antes era prevista para Premonição 4 (2009).
Os 110 minutos da história de Stefanie trazem violência clássica da franquia, momentos absurdos, e reviravoltas que misturam o caos e, também, risadas (nervosas ou apenas por quebra de tensão). Desta forma, constrói a narrativa para que a conexão entre outros filmes seja palatável até para aqueles que desconhecem os projetos anteriores.
Além disso, serve como uma despedida de Tony Todd. Em um de seus últimos projetos antes do falecimento, em novembro de 2024, o ator consegue concluir o arco de seu personagem – introduzido no primeiro filme, de 2000, e que retornou para o segundo e quinto longas-metragens (2003 e 2011, respectivamente).
Assim, Premonição 6: Laços de Sangue é uma forma de amarrar tudo que se sabia da franquia, trazendo elementos que sejam críveis para o que o público presenciou entre 2000 e 2011. A despedida de Todd faz o encerramento ainda mais especial para a audiência que se acostumou com mortes bizarras e a força da Morte na sua busca pelo cumprimento do destino de cada personagem.
Premonição 6: Laços de Sangue estreia em 15 de maio nos cinemas brasileiros.
