Críticas | Lilo & Stitch

Versão live-action de “Lilo & Stitch” estreia em 22 de maio nos cinemas brasileiros.

Lilo & Stitch Críticas
Foto: Reprodução

Poucos meses após o lançamento de Branca de Neve, a Disney está trazendo outra aguardada adaptação com atores de uma animação que se tornou clássico. Além disso, é o primeiro projeto inspirado em filme do século XXI.

Seguindo o mesmo enredo do longa-metragem de 2002, a versão live-action de Lilo & Stitch traz a história do alienígena, o Experimento 626, criado para destruição, que acaba no Havaí. Na ilha, faz amizade com a pequena Lilo (Maia Kealoha), de apenas seis anos, que passa por um processo complicado envolvendo sua guarda nas mãos da irmã Nani (Sydney Elizabeth Agudong).

De maneira geral, a versão live-action não modifica muito o que o público conhece da animação e seus derivados, focando em eventos mais concisos dentro da narrativa. Durante os 108 minutos, temos cenas fáceis de identificar do longa-metragem original, enquanto também expande e dá suporte para suas protagonistas.

Essa extensão de personagens constrói o necessário para deixar o filme afetuoso. A introdução de Tūtū (Amy Hill), avó de David (Kaipo Dudoit), e da Sra. Kekoa (Tia Carrere, que dublou Nani na versão de 2002), dão mais profundidade a situação das meninas Pelekai e ajuda a tornar o longa-metragem ainda mais sobre irmandade.

Ao mesmo tempo, a dupla formada por Zach Galifianakis e Billy Magnussen, como Jumba e Pleakley, funciona da maneira cômica, principalmente em suas abordagens completamente diferentes da missão dada pela Grande Conselheira (dublada por Hannah Waddingham no inglês). Ambos se jogam na parte corporal, quase pastelão das situações, e mostram que entenderam a extensão dos “vilões” no live-action.

Assim, a versão live-action de Lilo & Stitch possui uma característica formidável: a capacidade de emocionar com algo tão simples quanto a amizade entre a garotinha e seu alienígena de estimação, além de seu relacionamento com a irmã nessa jornada de permanecerem juntas. A direção de Dean Fleischer Camp não revoluciona o gênero híbrido, e muito menos faz questão disso, colocando todo o potencial no roteiro de Chris Kekaniokalani Bright e Mike Van Waes, na fofura de Kealoha e em uma história que reverbera fácil no público geral.

Lilo & Stitch estreia em 22 de maio nos cinemas brasileiros.

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