Críticas | Drop – Ameaça Anônima

“Drop – Ameaça Anônima” estreia em 10 de abril nos cinemas brasileiros.

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Foto: Reprodução

Com o advento da tecnologia, ficou comum o audiovisual utilizar de aplicativos como ferramentas narrativas para suas histórias. Explorar como os aparelhos eletrônicos nos tornaram presas em situações de tensão, fazem do suspense um dos gêneros que mais apostam no uso da tecnologia.

Em Drop – Ameaça Anônima, acompanhamos Violet (Meghann Fahy), viúva e mãe de uma criança de cinco anos, que está no primeiro encontro com Henry (Brendan Sklenar). Porém, ela começa a receber uma série de mensagem anônimas em seu celular, aterrorizando sua noite com situações envolvendo a irmã, o filho e, também, Henry.

A narrativa é simples, contando com a facilidade de compreender a tecnologia utilizada. Escrito por Jillian Jacobs e Chris Roach, o filme se apega a situações que conectam o público e como estamos altamente suscetíveis a situações parecidas (menos a de ser peão em uma conspiração). Mesmo assim, consegue entreter em seus 100 minutos com uma charada para descobrir quem é responsável pelas mensagens e como Violet entra na equação.

A direção de Christopher Landon (Freaky – No Corpo de um Assassino) dá espaço para Fahy continuar sua ascensão desde The White Lotus, e de Sklenar ser, novamente, um interesse amoroso irrefutável. O diretor conduz de forma interessante a trajetória de Violet e seus próprios demônios, além a vigilância que se estabelece durante aquele cenário do restaurante, abusando por vezes de uma câmera lenta sem necessidade.

Assim, Drop – Ameaça Anônima é um suspense que continua uma leva de produções sobre perigos tecnológicos, além de mostrar que é fácil suspeitar de todos quando o assunto é o uso do celular. Fahy continua a ser magnética em cena, com cenas com variedades de emoções, e Sklenar mostra ser um novo queridinho para interesses amorosos.

Drop – Ameaça Anônima estreia em 10 de abril nos cinemas brasileiros.

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