Críticas | Queimando o Filme

“Queimando o Filme” estreia em 6 de março no catálogo do Prime Video.

Críticas Queimando o FIlme
Simone Ashley e Hero Fiennes Tiffin são os protagonistas do filme. (Foto: Prime Video/Reprodução)

Estamos presenciando uma nova ressurgência em comédias românticas, inspiradas em vivências diferentes daquelas protagonizadas no fim do século XX. Hoje, percebemos mais produções sobre comunidades diferentes, onde suas tradições são importantes para a narrativa e seus comportamentos. Atrelado a isso, inspirações em produções diferentes podem ser capazes de modificar como o enredo é construído para, ainda assim, ser algo que ressoe com os personagens abordados.

Baseado em uma produção australiana, Queimando o Filme (Picture This) acompanha Pia (Simone Ashley), uma fotógrafa que, durante as celebrações do casamento de sua irmã mais nova, recebe a previsão que o seu amor verdadeiro e o sucesso em sua carreira a aguardam nos próximos cinco encontros que tiver. Nisso, sua família arranja encontros para que ela encontre um par para a cerimônia de casamento e ainda precisará lidar com o fato de trabalhar com o ex-namorado, Charlie (Hero Fiennes Tiffin), que é o padrinho do evento, transformando sua vida em um caos nos dois âmbitos.

Ashley parece se divertir com o enredo de sua personagem. Colocada em situações absurdas, Pia se envolve em situações clássicas de comédias românticas. Tiffin, apesar do tempo de tela bem menor que sua coprotagonista, parece ter amadurecido após After, e se consolida, novamente, como queridinho para o gênero de romance e deixando o personagem bad boy de lado para dar espaço para alguém um histórico familiar um pouco menos turbulento.

O elenco de apoio também ajuda na construção da narrativa. Do amigo gay (Luke Fetherson), dos pais que enganam familiares na Índia, aos encontros amorosos (entre eles, Phil Dunster e Nikesh Patel), as personagens complementam o enredo desde ser a consciência até ser aquele passo antes de compreender sua própria trajetória, mesmo que explorados bem minimamente para os acontecimentos dos 100 minutos do longa-metragem.

O roteiro de Nikita Lalwani exalta a cultura indiana proeminente no Reino Unido. As dezenas de eventos de noivado até a cerimônia de casamento, são mostradas com um toque contemporâneo, mas que ainda se apega a tradições milenares. Entre esses eventos tão singulares, está exatamente a leitura astrológica para os noivos, o que desencadeia os acontecimentos do longa-metragem. É uma forma de mergulhar nessa comunidade, interferências das “tias” e toda a celebração dentro de danças.

Assim, Queimando o Filme é uma comédia romântica com tropos conhecidos e exaltados no gênero. Em seus 100 minutos, também mostra mais sobre a cultura casamenteira indiana na Inglaterra, se alimentando de situações atuais para mostrar o quão difícil é se relacionar, além de elementos narrativos em voga.

Queimando o Filme estreia em 6 de março no catálogo Prime Video.

Nota:


Descubra mais sobre Entre Séries

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Descubra mais sobre Entre Séries

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading