Críticas | Novocaine – À Prova de Dor

“Novocaine – À Prova de Dor” estreia em 27 de março nos cinemas brasileiros.

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Foto: Reprodução

Comédias de ação possuem a facilidade de conseguir caminhar em dois gêneros cinematográficos que o público se apega facilmente em momentos de descontração. Quanto maior o absurdo das situações, mais fácil é, talvez, se desprender da realidade e mergulhar naqueles minutos em tela. Misturar os dois gêneros se torna algo comum, fácil de encontrar nas salas de cinemas anualmente e, também, na TV.

Explorar o conceito de personagens que não sentem dor também não é incomum no audiovisual. Personagens de histórias em quadrinhos, animes e mitológicos muitas vezes possuem essa característica para desenvolvimento pessoal. Porém, a doença genética rara conhecida como Insensibilidade Congênita à Dor (ou analgesia congênita) se torna algo essencial para o protagonista do novo filme da Paramount Pictures.

Novocaine – À Prova de Dor é centrada na história de Nathan Caine (Jack Quaid), homem que possui uma condição rara que faz com que não sinta dor. Quando a garota dos seus sonhos, Sherry (Amber Midthunder), é sequestrada, ele transforma a sua incapacidade de sentir dores em uma vantagem inesperada na busca por resgatá-la.

Durante os 110 minutos, os diretores Dan Berk e Robert Olsen (Uma Obsessão Desconhecida), baseados no roteiro de Lars Jacobson, abusam das situações que fazem Quaid se machucar em cena, com uma violência que, em certos momentos, chega a dar ânsia em estômagos mais fracos. A comédia é explorada dentro desses momentos, seja nas ações das personagens ou nos diálogos que acrescentam ao absurdo das perseguições.

Quaid é charmoso, cativante durante o longa-metragem, se consagrando cada vez mais como um queridinho para além de seus status de nepobaby. É fácil torcer por Nathan e como ele acaba, por vezes, vivenciando algumas coisas pela primeira vez. Midthunder também se destaca no filme, seja como interesse amoroso ou como a “donzela em perigo”.

O elenco de apoio também consegue ter momentos de destaque durante o filme. Ray Nicholson e Jacob Batalon sabem utilizar seus momentos para brilharem, enquanto a química de companheirismo entre Betty Gabriel e Matt Walsh é um dos deleites de diálogos do longa-metragem.

Obviamente, muitas vezes se torna previsível e até excede em viradas. Porém, o longa-metragem sabe que precisa entreter e trazer alguns desses elementos para a audiência, principalmente no terceiro ato, onde tudo fica cada vez mais arriscado para o protagonista.

Assim, Novocaine – À Prova de Dor é uma comédia de ação que evidencia que, às vezes, só precisa ser isso para atrair o público. Além do carisma de seus atores, o filme sabe utilizar a violência a seu favor em uma narrativa simples, mas que atrai o público.

Novocaine – À Prova de Dor estreia em 27 de março nos cinemas brasileiros.

Nota:


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