Críticas | Kayara – A Princesa Inca
“Kayara – A Princesa Inca” estreia em 20 de fevereiro nos cinemas brasileiros.

É fato que a história da América Latina é rica, cheia de impérios, civilizações que impactam até hoje a nossa trajetória. Geralmente, mergulhamos sobre elas na escola, mas é possível introduzi-las ainda na infância.
Kayara – A Princesa Inca é centrada na jovem de 16 anos, destinada a se tornar a primeira corredora mensageira, conhecidos como Chasquis, do Império Inca. Para isso, precisará desafiar a tradição para se provar ao novo Imperador, e defender a cidade dourada dos perigos da exploração – salvando seus amigos e família de ameaças inesperadas.
Projetada para a primeira infância, o filme de 81 minutos é facilmente quebrado em blocos para contar sua narrativa. O começo é exatamente para falar sobre a tradição dos Chasquis e como a jovem Kayara deseja honrar o que acredita ser seu destino. Em seguida, é se provar e ser abraçada por sua destreza e rapidez. Por fim, concluir suas missões e descobrir o enredo da exploração colonizadora.
Apesar do cenário Inca, o filme não explora tudo que é possível sobre esse Império. O foco principal é a jovem e a quebra da tradição secular. Mesmo voltado para um público até 7 anos, poderia ter algo mais rico sobre os Incas. Mergulhar na Amazônia não é suficiente, e talvez mostrar mais sobre o Peru também elevasse parcialmente a potência da narrativa.
Assim, Kayara – A Princesa Inca é um longa-metragem simples, que busca narrar as quebras de tradições e falar sobre um dos Impérios mais grandiosos da América do Sul. A produção peruana possui um estilo comum, e a direção de César Zalada Matthews é simples, eficaz para o que deseja contar em tela. Porém, ainda é algo, no máximo, mediano, mesmo com uma riqueza de história em mãos.
Kayara – A Princesa Inca estreia em 20 de fevereiro nos cinemas brasileiros.