Críticas | Sonic 3 – O Filme

“Sonic 3 – O Filme” estreia em 25 de dezembro nos cinemas brasileiros.

Legados são difíceis de construir em qualquer mídia. É uma tarefa que, quando acontecem adaptações de uma para outra, precisam ser cuidadosamente pensadas e vão além de nostalgia para o público geral. Afinal, não são somente fãs que precisam mergulhar nesses universos, mas também serem porta de introdução para outros.

A franquia de Sonic nos cinemas é sobre isso. Se o primeiro filme lançado em 2020 se firmava nessa introdução e como sair das telas dos jogos de videogame, agora, em seu terceiro longa-metragem, se consolida como uma boa franquia para a família – e suas continuações parecem se desenhar sozinhas.

Em Sonic 3 – O Filme, Sonic, Knuckles e Tails precisam da ajuda de Dr. Robotnik (Jim Carrey) para pararem Shadow, que despertou após 50 anos em cativeiro – e, assim, proteger o planeta.

De maneira simples, o enredo é construído para ter ligação entre o relacionamento de Sonic e Tom (James Marsden) e Shadow e Maria (Alyla Browne), personagem introduzida nos jogos focados no ouriço-preto. Até mesmo Ivo Robotinik ganha camadas ao mostrar que seu avô, Gerald Robotink (também vivido por Carrey), está vivo e deseja “reconstruir” o elo familiar.

Os 110 minutos de duração conseguem mesclar a comédia, ação e partes mais sentimentais – principalmente com o passado de Shadow. Detalhes que contemplam o arco de seus personagens, encerrando (verdadeiramente) ciclos e começando novos capítulos com as cenas exibidas durante (e pós) créditos.

No fim, Sonic 3 – O Filme continua a trazer a história do ouriço-azul na Terra de maneira satisfatória, envolto de ação e de personagens dos jogos para compor a narrativa. Mais do que isso, o longa-metragem sabe agradar seu público com história envolvente e agradável para o que se propõe – sempre abrindo caminho para um futuro próximo e cheio de expectativa.

Sonic 3 – O Filme estreia em 25 de dezembro nos cinemas brasileiros.