Críticas | O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim
“O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim” estreia em 5 de dezembro nos cinemas brasileiros.
Franquias precisam constantemente se reinventam para contar histórias. Muitas vezes, se estendem por meios diferentes para ser possível explorar o máximo de narrativas dentro do universo.
É o caso de O Senhor dos Anéis. Após os filmes da trilogia original e de O Hobbit, todos dirigidos por Peter Jackson, chegamos em um momento que agora vemos o universo distribuído na TV, com O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, com duas temporadas disponíveis pelo Prime Video, e agora com um anime que promete expandir o que os fãs já conhecem das diversas histórias mencionadas em livros.
Em O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim, acompanhamos um dos capítulos “esquecidos” das canções antigas do universo de J.R.R. Tolkien. Quase 200 anos antes de Bilbo Bolseiro encontrar o Anel, a animação traz a história do lendário Helm Mão-de-Martelo e sua família na defesa de Rohan contra o exército de Dunlending.
Com 134 minutos, o filme possui visuais deslumbrantes inspirados nas animações japonesas. Dirigido por Kenji Kamiyama, o longa-metragem busca trazer o mesmo esplendor de animes, desde seus traços até mesmo na forma como a narrativa é evidenciada durante toda a sua duração.
Explorando algo somente lido em apêndices da trilogia de O Senhor dos Anéis, o filme se destaca por não temer esse lore, mergulhando para mostrar ao máximo o que o público já conhece – e, também, desconhece ao apresentar (e dar nome) a filha de Helm, por exemplo. O final mostra o potencial de ser explorado nesse novo meio encontrado, e honra o que Jackson construiu ao longo dos anos dentro da própria mitologia de Tolkien.
Porém, assim como nos filmes dirigidos por Jackson, há uma dinâmica lenta para construção dos arcos. Mesmo com batalhas impressionantes, alguns aspectos parecem arrastados, morosos, que diminuem a intensidade dos acontecimentos.
No fim, O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim é uma maneira inteligente que continuar a contar histórias do universo nos cinemas e, assim como a série de TV do Prime Video, ampliar a mitologia baseada na obra de Tolkien. Com visuais belíssimos, que mostram esmero, o filme de Kamiyama é um presente para fãs que sempre buscam um mergulho na franquia e em suas milhares de histórias ainda não contadas.
O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim estreia em 5 de dezembro nos cinemas brasileiros.
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