Críticas | Moana 2

“Moana 2” estreia em 28 de novembro nos cinemas brasileiros.

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Foto: Reprodução

Já é de conhecimento geral que sequências – principalmente de filmes que se tornaram fenômenos – são complicadas. Além de expandir o que já foi colocado em tela, continuações precisam mostrar sua necessidade narrativa.

Isso se mostra ainda mais complicado quando lidamos com animações do grupo Disney. Filmes como Frozen II (2019) e Divertida Mente 2 (2024) se provaram sucessos, capazes de encantar o público infantojuvenil e crescer junto com a audiência. Porém, nem sempre planos são seguidos e algo parece apenas realizado para cumprir uma cota imaginária dentro dos estúdios.

Sequência do filme lançado em 2016, Moana 2 mostra a personagem-título em uma nova jornada a pedido dos ancestrais. Ao lado de uma equipe, e de Maui, ela desbrava o oceano para quebrar a maldição do deus Nalo sob a ilha escondida de Motufetu, que conecta os povos.

Antes prevista para ser uma série animada dentro do Disney+, e reformulada para ser um longa-metragem de 100 minutos, o filme não cria grandes momentos como seu antecessor. Longe de ser algo desastroso, a animação apenas não surpreende ou garante um mergulho nos acontecimentos.

Apesar de trazer novas conexões para a protagonista, como sua equipe e sua irmã mais nova, Simea, e novas divindades para resplandecer Muai, o filme é apenas algo visualmente bonito, com canções que continuam a honrar povos polinésios e que será capaz de explorar além da ilha Motunui.

É perfeitamente cabível, dentro de animações voltadas para o público infantojuvenil, a inserção de memes ou situações contemporâneas. Porém, chega um momento em que pode atrapalhar mais a experiência que realmente ser algo para datar, mostrar estar antenados dentro das tendências.

As canções de Mark Mancina e Opetalia Foa’i, além de Abigail Barlow e Emily Bear, sabem conduzir a narrativa. De mostrar que estão de volta à franquia, aos questionamentos de Moana e, claro, músicas para as divindades, o filme continua a trazer uma rapidez e mescla sons, batuques de povos da região da Polinésia.

Assim, Moana 2 consegue ser sólido para o público, mostrando uma personagem amadurecida e que, agora, possui medos diferentes. Se antes ela queria navegar, agora a navegação se torna algo muito maior que antecipava. As canções são capazes de levantar o público, e destaque para os alívios cômicos de Heihei e Pua, mas nada que seja eletrizante ou que, realmente, questione se haverá solução para algumas das sequências.

Moana 2 estreia em 28 de novembro nos cinemas brasileiros.

Nota:


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