Críticas | Venom – A Última Rodada

“Venom – A Última Rodada” estreia em 24 de outubro nos cinemas brasileiros.

Foto: Reprodução

Encerramentos são complicados para franquias, pois são uma necessidade para evitarem desgastes e conseguirem deixar um legado. Além disso, servem para dar espaço para novos capítulos do universo que estão inseridos, apresentando novos personagens ou, até mesmo, novos destinos.

Venom: A Última Rodada é o desejo de fechar um ciclo dentro do universo do Homem-Aranha na Sony Pictures. Desta vez, Eddie Brock (Tom Hardy) e Venom são fugitivos após os acontecimentos de Venom: Tempo de Carnificina (2021), sendo perseguidos por ambos os mundos.

O grande vilão é Knull (vivido por Andy Serkins), preso no Vazio e caçando o único simbionte com o córtex – que o fará ser liberto dessa prisão. Além disso, o Exército Estadunidense está prestes a desativar a Área 51, com Rex Strickland (Chiwetel Ejiofor) e Teddy Paine (Juno Temple) sendo os líderes no campo e nos laboratórios, respectivamente, e com visões muito diferentes sobre o tratamento com os simbiontes recolhidos até o momento.

Dirigido e escrito por Kelly Marcel, o filme está longe de ser algo denso, com momentos que beiram a vergonha e questionam a inteligências das personagens. Entretanto, serve para ser mostrar o companheirismo entre Eddie e o simbionte, com destaque para os momentos de luta que mostram estar mais em sintonia. Quase uma comédia de estrada, o longa-metragem choca os dois mundos para elevar os sentimentos de seu protagonista.

Colocar Eddie para interagir com a família de Martin (Rhys Ifans), um hippie com uma obsessão com alienígenas, é inteligente para não deixá-lo “desumanizado” e apenas um alvo. É fácil criar simpatia pela família, principalmente as crianças, e colocá-lo em uma trajetória mais simples com os diálogos e interações simplificadas.

Introduzir mais simbiontes – e mergulhar um pouco mais dentro das personagens que a Sony tem direito – mostra um afinco em realizar projetos que tenham alguma conexão. A presença de Knull mostra que ainda há histórias com os simbiontes e seu criador, estruturando um arco que seja interessante para os alienígenas e o público que deseja mais sobre os anti-heróis da Sony.

Assim, Venom: A Última Rodada é a virada de chave para um novo capítulo dentro da Sony, que deve iniciar com Kraven, o Caçador em dezembro deste ano. É o momento de celebração do que começou em 2018, com Hardy colocando um ponto final, enquanto é possível pensar em maneiras que os simbiontes possam retornar sem sua presença.

Venom: A Última Rodada estreia em 24 de outubro nos cinemas brasileiros.

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