“Super/Man – A História de Christopher Reeve” estreia em 17 de outubro nos cinemas brasileiros.
Se perguntar para quem nasceu depois da década de 1960 até o início dos anos 1990, qual ator associam com Super-Homem, é bem provável que respondam Christopher Reeve (1952-2004). Desconhecido quando protagonizou o primeiro filme do herói, em 1978, o ator se tornou um simbolismo muito maior do que o carregado pelo kryptoniano que interpretou.
O documentário Super/Man – A História de Christopher Reeve busca enaltecer a trajetória do ator e diretor. Desde seus relacionamentos, passando pelo sucesso repentino com Super-Homem, o acidente que o deixo tetraplégico, sua reabilitação e sua morte, o filme leva o público para dentro dos sentimentos envolvendo família e amigos, com ajuda de vídeos caseiros e recuperação de aparições.
Durante os 104 minutos, é fácil perceber o quão amável era a persona de Reeve – além de contribuir para discussões pertinentes até hoje envolvendo Hollywood. Os depoimentos de Susan Sarandon, Whoopi Goldberg e Glenn Close apenas contribuem para elevar o nível de lágrimas derramadas (principalmente quando Robin Williams é citado).
Os vídeos caseiros são, por vezes, o principal triunfo do documentário. É com eles que percebemos as mudanças de Reeve, e como não é algo apenas sobre ele, mas sobre sua família e amigos. Ver bastidores de alguns projetos além do Homem de Aço, como Janela Indiscreta (1998) e Armadilha Selvagem (1997), mostram também a paixão de Reeve pela arte, pela atuação e direção.
Assim, Super/Man – A História de Christopher Reeve não precisa ser algo espetacular para alcançar o objetivo de contar a história do homem que, de muitas maneiras, imortalizou o que esperar de Super-Homem. É uma maneira de celebrar seu legado através dos três filhos e da sua fundação e pessoas com deficiências – pensando no agora e no futuro.
Super/Man – A História de Christopher Reeve estreia em 17 de outubro nos cinemas brasileiros.