Críticas | É Assim que Acaba
“É Assim que Acaba” estreia em 8 de agosto nos cinemas brasileiros.
Lançado em 2016 nos EUA, É Assim que Acaba, escrito por Colleen Hoover, ganhou um renascimento no mundo de conteúdos do TikTok. A autora se tornou uma queridinha dentro desse cenário com a obra, e atiçou conversas sobre relacionamentos em geral, mesmo que suas obras sejam mais próximas aos dramas que aos romances.
Aqui não entraremos nas questões sobre o livro em si, em como a autora escreve os relacionamentos. Este texto será focado estritamente no que o filme mostra em tela.
É Assim que Acaba segue a trajetória de Lily Bloom (Blake Lively) quando abre sua sonhada floricultura em Boston. Ela encontra Ryle (Justin Baldoni), um neurocirurgião que aparenta ser um homem incrível, e começa um relacionamento com ele. Conforme o relacionamento avança, Ryle mostra um lado que desconhecia, fazendo-a questionar o que acontece e se lembrar do casamento tumultuoso dos pais. Entretanto, Lily se depara com Atlas (Brandon Sklenar), um ex-amor da adolescência, e mostra que as verdades nuas e cruas nem sempre são bonitas.
O roteiro de Chrissy Hall amadurece as personagens, que nas páginas de Hoover são mais novos. A direção de Baldoni é simples, próximo ao que conhecemos de outros filmes do gênero, com foco quase total nos rostos de cada um que está em cena. As expressões são o destaque para acontecer quase uma comunicação direta com o espectador, conforme a narrativa se desenrola na vida de Lily.
A trilha sonora é um ponto de destaque. Com versões de “Skinny Love”, “Everytime”, além de Taylor Swift (com a faixa “my tears ricochet”, do álbum folklore, de 2020), o longa-metragem sabe ativar as emoções que o roteiro busca ao longo dos 130 minutos.
No fim, É Assim que Acaba é simples, eficaz no que propõe. O filme acerta em amadurecer personagens e conversar de outra maneira com o público, que talvez nem seja aquele que já leu o livro.
É Assim que Acaba estreia em 8 de agosto nos cinemas brasileiros.
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