Críticas | Um Lugar Silencioso: Dia Um

“Um Lugar Silencioso: Dia Um” estreou em 27 de junho nos cinemas brasileiros.

Críticas Um Lugar Silencioso: Dia Um
Lupita Nyong’o é uma das protagonistas do filme. (Foto: Reprodução)

Assim como sequências, spin-offs de produções de sucesso dão as caras constantemente no cinema e na tV. Seja para explorar outras histórias ou aprofundar o universo, essas produções possuem a missão de conquistar o público que já está envolvido nas narrativas apresentadas até então, e ser simples para que outros se interessem.

FIlme derivado de Um Lugar SIlencioso, cujas duas primeiras partes foram lançadas em 2018 e 2020, Um Lugar SIlencioso – DIa Um é centrado nesse começo ainda inexplorado na franquia. Nele, acompanhamos Samira (Lupita Nyong’o), que está em tratamento de câncer e está passeando com um grupo de pacientes da clínica que está internada no centro de Nova Iorque quando os alienígenas chegam à cidade. Ao lado de Eric (Joseph Quinn), estudante de direito britânico que acaba auxiliando Samira em sua missão própria.

A direção de Michael Sarnoski mostra mais das criaturas que invadem a Terra. Em diversos momentos dos 100 minutos, testemunhamos suas perseguições e até sobre suas fraquezas. Esse é um dos destaques do longa-metragem, que não esconde ataques e explosões.

Assim como seus antecessores, Um Lugar SIlencioso: Dia Um não permite que a tensão deixe seu corpo, principalmente por estar lidando com o primeiro dia do evento que dizimou boa parte da população. A busca pela sobrevivência é apenas temporária para a protagonista de Nyong’o, enquanto Quinn, e outros personagens que conhecemos no caminho, estão verdadeiramente querendo fugir o quanto podem dos alienígenas.

A atuação de Nyong’o é belíssima, com a linguagem de seu corpo se transformando conforme os minutos passam. Quinn se segura bem ao lado da atriz, com um carinho crescente entre as personagens. Em cena, ganhamos duas performances que mostra a discrepância, o abismo entre as vidas entre eles – e é possível derrubar algumas lágrimas durante o longa-metragem.

No fim, Um Lugar SIlencioso – DIa Um consegue se destacar dentro da franquia ainda em estágios iniciais. Se os filmes anteriores vemos uma família querendo sobreviver e um mundo estabelecido, nesse longa-metragem percebemos o árduo caminho que levou até ele, como a sobrevivência se tornou algo desejado – e como a população precisou aprender a ficar em silêncio.

Um Lugar SIlencioso – Dia Um estreou hoje, 27 de junho, nos cinemas brasileiros.

Nota:

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