Críticas | Divertida Mente 2

“Divertidamente 2” estreia em 20 de junho nos cinemas brasileiros.

Quase nove anos depois do lançamento de Divertidamente (2015), e uma série de insucessos na bilheteria (mesmo que alguns não sejam tão desastrosos como querem pontuar), a Pixar decidiu retornar às emoções de Riley em Divertidamente 2.

Desta vez, a puberdade acontece e novas emoções chegam ao centro de comando para modificar o que conheciam e acabar com as convicções construídas até então – e demolir o que estava com as engrenagens funcionando muito bem.

Assim como Red – Crescer é uma Fera (2022), as emoções adolescentes são exploradas, com destaque na Ansiedade (dublada por Tata Werneck no Brasil). Ganhamos um mergulho sobre como a emoção funciona, como afeta em momentos decisivos e como lidar com ela é complicado, principalmente ao lidar com mudanças significativas.

O enredo simples e pertinente, com as emoções em busca das convicções de RIley dentro dos espaços mais profundos, Alegria (Miá Mello) percebe, novamente, que há mudanças que impactam e que farão parte da vida da garota que tanto tenta proteger. Afinal, além de ser uma jovem estrela do hockey, ela ainda precisa lidar com a preparação para o ensino médio e como as amigas não estarão ao seu lado nessa jornada – em apenas três dias.

Existem momentos dentro doas 96 minutos que vão atingir alguns mais fortes de outros. A necessidade de pertencimento é o que move o filme – e até mesmo a trajetória humana. Ao explorar a puberdade, o longa-metragem dirigido por Kelsey Mann dialoga com um público que reconhece como isso afeta nossas próprias percepções.

Assim, Divertidamente 2 talvez não seja tão memorável quanto seu antecessor. Porém, mostra um momento complicado, que nem mesmo com conversar amplas, é capaz de preparar a criança. E isso é o que faz o longa-metragem algo que seja o catalisador para acontecer os diálogos, que ajudem nesse período e na preparação para o próximo.

Divertidamente 2 estreia em 20 de junho nos cinemas brasileiros.