Criticas | Rivais

“Rivais” estreia em 25 de abril nos cinemas brasileiros.

Luca Guadagnino é o diretor de “Rivais”. (Foto: Reprodução)

Em qualquer esporte de alta competitividade, rivalidades são o que fazem engajamentos entre tantos aspectos que celebram modalidades. Pense em Real Madrid e Barcelona no futebol, por exemplo, ou a competitividade amigável entre Djokovic x Nadal x Federer no tênis, onde cada jogo, cada competição se torna algo único para os fãs.

Só que também podemos pensar em momentos que ultrapassam o lado esportivo. Quando amigos logo se tornam rivais – e quase inimigos -, onde são capazes de colocar tudo a perder por ego fragilizado e má comunicação que se estende durante anos para validar sentimentos que cresceram conforme amadurecem.

Rivais é centrado no triângulo amoroso entre Tashi (Zendaya), Patrick (Josh O’Connor) e Art (Mike Faist). Na adolescência, os três se conheceram através do tênis e se conectaram. Após uma lesão grave que a tirou das quadras, Tashi se torna treinadora de Art, que se tornou um grande campeão do esporte e se distanciou de Patrick. Entretanto, todos os sentimentos retornam quando Art e Patrick precisam se enfrentar em um campeonato pequeno que pode reestabelecer ambas as carreiras dos tenistas.

A química entre Zendaya, O’Connor e Faist é palpável. Nós conhecemos as personagens em momentos importantes de suas carreiras e de como os sentimentos se transformaram. Tashi, por exemplo, possui um ressentimento gigantesco com sua própria vida, enquanto a amizade antes inquebrável entre Patrick e Art se desfaz com um estalar de dedos por como ambos lidam com seus sentimentos pela garota. É fascinante ver treze anos em cena para culminar no que é apresentado nos minutos iniciais do filme.

Luca Guadagnino (responsável por Me Chame Pelo seu Nome) dirige o filme inspirado no roteiro escrito por Justin Kuritzkes de maneira excepcional, com momentos que brincam com a partida de tênis. Mesmo aquele que desconhece as regras do esporte (que chegam a ser confusas) ficará intrigado em como utiliza a câmera para mostrar as habilidades adquiridas por Faist e O’Connor para o longa-metragem.

Durante os 132 minutos,

Assim, Rivais apresenta uma história que ultrapassa as linhas das quadras de tênis, explorando ao máximo da fragilidade do ego entre dois homens e da amizade quando envolvem alguém que ambos sejam atraídos. Guadagnino explora esses momentos entre sets para falar sobre como esses relacionamentos foram construídos, com atuações bem estabelecidas entre Zendaya, Faist e O’Connor. Afinal, o que faz alguém se tornar um rival? Qual o limite que aguentam em um relacionamento pautado por apenas um assunto? Existem coincidências ou apenas maquinações evitáveis? O filme examina exatamente as perguntas com uma analogia com um dos esportes mais mentais e cansativos dentro de uma vasta seleção.

Rivais estreia em 25 de abril nos cinemas brasileiros.

Nota:


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