Críticas | O Dublê
“O Dublê” estreia em 2 de maio nos cinemas brasileiros.
Sabemos que em qualquer filme, é necessário a presença de dublês. Seja para as cenas perigosas de ação que é preciso uma técnica especial, ou para apenas aparecer suas nucas, o dublê é fundamental para tudo que é relacionado as produções live-action.
E é inegável que é uma das áreas mais subestimadas pelos poderosos da indústria. Assim, quando há produções que explorem esse amor ao que fazem, se torna mutias vezes flamejante em tela.
Em O Dublê, meses após um acidente terrível em um set de gravação, o dublê Colt Seavers (Ryan Gosling) retorna para a sua profissão após ser informado que Jody Moreno (Emily Blunt), sua ex-namorada, será a diretora de uma mega produção. Porém, ao chegar na Austrália para as gravações, descobre que Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson), para quem faz as cenas de perigo, está desaparecido e precisará encontrar o ator para salvar o filme da mulher que ama.
Baseado em série de TV exibida na década de 1980 pela ABC, o filme dirigido por David Leitch se torna uma homenagem às cenas protagonizadas por dublês e como Hollywood ainda não reconhece completamente o talento desses profissionais.
Gosling se destaca sempre que assume papéis mais desencanados, papéis românticos mais evidenciados. Ao lado de Blunt, Winston Duke, Hannah Waddingham e Stephanie Hsu, por exemplo, Gosling mostra todo seu carisma e potência novamente. O elenco de apoio é um dos destaques do filme, com atuações mesclando a caricato e mais sóbrios nos momentos tensos.
Assim, O Dublê é algo ambicioso que, durante pouco mais de 120 minutos, entretêm o público como Trem Bala (2022), com momentos de pouco descanso e informações para todos os lados. O enredo elaborado é capaz de remeter ao que parte do público acompanhou na série da década de 1980, mas nada tira o brilho de Gosling do protagonismo.
O Dublê estreia em 2 de maio nos cinemas brasileiros.
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