Críticas | Madame Teia

“Madame Teia” estreia em 14 de fevereiro nos cinemas brasileiros.

Críticas Madame Teia
Dakota Johnson é a protagonista do filme. (Foto: Reprodução)

É fato que o gênero de super-heróis está desgastado. Seja pelo número de produções na TV ou cinema, a qualidade ou como os fãs lidam com os projetos, o gênero está precisando se reinventar e apresentar personagens para além dos conhecidos do grande público e mergulhar de vez em universos próprios.

Uma dessas personagens é Madame Teia, que faz parte do universo expandido de Homem-Aranha. Com o poder de clarividência e telepatia, a personagem é uma mulher commiastenia gravis(doença neuromuscular, com vários graus de fraqueza muscular esquelética) que sobrevive em um sistema de suporta de vida semelhante as teias de aranhas.

Em Madame Teia, novo filme da Sony Pictures do seu universo do Homem-Aranha, somos apresentados a Cassandra “Cassie” Webb (Dakota Johnson), paramédica da cidade de Nova Iorque que, após um acidente no trabalho, começa a ter visões sobre o futuro. Sua nova habilidade a leva de encontro a três jovens: Julia Carpenter (Sydney Sweeney), Mattie Franklin (Celeste O’Connor) e Anya Corazón (Isabela Merced), que estão sendo caçadas por Ezequiel Sims (Tahar Rahim) – que possui uma conexão com o passado de Cassie.

A história escrita por Matt Sazama & Burk Sharpless, ao lado de Claire Parker e S.J. Clarkson (diretora do longa-metragem), é menos catastrófica que Morbius (2022), com um foco entre as quatro mulheres, sustentado por uma irmandade entre elas e o porquê são o centro das atenções de Sims. Caótico e brega, o filme constrói uma mitologia para as pessoas-aranhas, e ainda introduz personagens conectados com o Aranha mais famoso de Nova Iorque.

Por trazer poucas cenas que exigem o contato físico, o roteiro foca exatamente nos momentos que a inteligência, a astúcia das quatro personagens seja exaltada – mesmo que isso também implique que três delas ainda são adolescentes e que vão ser impulsivas.

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Por ser ambientado no início dos anos 2000, chama a atenção o uso de músicas que foram destaque durante o período (e uma das cenas é agraciada com um dos maioreshits). Outro destaque é apresentar outra história de origem, com menções nada sutis para alguns eventos futuros – que acabam conhecidas do público geral em simples pesquisas na internet, mostrando a força e a assimilação envolvendo um dos heróis de Nova Iorque.

No fim, Madame Teia consegue ser um bom entretenimento, com história simples que trata de histórias de origens e imersão à mitologia. Apoiada na química entre Johnson, Sweeney, O’Connor e Merced, o filme não escapa de precisar da suspensão da descrença – e muita abstração nos diálogos – para fluir. A breguice se torna um charme particular do que o filme propõe, e abre espaço para que mais seja explorado desse universo.

Madame Teia estreia em 14 de fevereiro nos cinemas brasileiros.

Nota:
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  • Ana Guedes

    Adoradora de spoilers e informações desnecessárias.

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