Críticas | Avatar: O Último Mestre do Ar – 1ª temporada

Adaptação live-action de “Avatar: O Último Mestre do Ar” estreou hoje, 22 de fevereiro, no catálogo da Netflix.

Avatar: O Último mestre do Ar
Gordon Comier intrepreta Aang em “Avatar: O Último Mestre do Ar”. (Foto: Netflix/Divulgação)

Adaptações sempre se tornam polêmicas. Entre manter a essência do material original e compreender que a transição para outro meio nem sempre poderá seguir a fidelidade que os fãs esperam. Além disso, é importante entender que a adaptação e a obra original podem existir simultaneamente, e tudo bem que mudanças aconteçam para o funcionamento da narrativa.

E, quando já aconteceu uma adaptação e o resultado é decepcionante para a audiência, as expectativas se misturam aos medos de uma nova frustração que não acrescente a franquia. Avatar: O Último Mestre do Ar é um desses exemplos.

A série live-action traz a história de Aang (Gordon Cormier), jovem de 12 anos encontrado pelos irmãos Katara (Kiawantiio) e Sokka (Ian Ousley) em um iceberg dentro da Tribo da Água do sul. Aang é o Avatar, ser responsável pelo equilíbrio entre os quatro elementos, e precisa derrotar a tirania da Nação do Fogo, que perpetua por um século.

Seguindo algo próximo da estrutura do live-action de One Piece, lançado em agosto de 2023 no catálogo da Netflix, Avatar: O Último Mestre do Ar preza pela proximidade dos eventos canônicos do anime exibido entre 2005 e 2008, com mudanças que podem não ser bem vistas para os fãs da série animada. Porém, é importante notar que a adaptação consegue concluir os arcos principais e apresentam o livro completo, além de preparar o público para os próximos capítulos e eventos da série.

live-action possui problemas com seu roteiro, muitas vezes parecendo se forçando a ser algo próximo do que apresenta na série animada. Entretanto, é importante lembrar que está em outra mídia, e que precisa ser agradável também para aqueles que desconhecem os enredos.

Os efeitos envolvendo os elementos conseguem atrair a atenção do telespectador. As coreografias para mostrar esse controle são belíssimos e envolventes, capazes de serem magnéticas em cenas de batalhas. 

Assim, Avatar: O Último Mestre do Ar sabe abraçar seu material base e ganhar sua própria força dentro do que propõe. Explorando um livro completo, com introduções para os quatro elementos, a série consegue entregar batalhas capazes de mostrar os pontos mais fortes de cada mestre, e mostrar jornadas conflitantes para seus núcleos principais – atraindo para a série animada ou para uma continuação.

Avatar: O Último Mestre do Ar estreou hoje, 22 de fevereiro, no catálogo da Netflix.

Nota:

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