Críticas | Não Tem Volta
“Não Tem Volta” estreia em 23 de novembro nos cinemas.
Comédias com toques de romance são sempre reconfortantes. Não interessa, necessariamente, como o enredo aconteça, como reviravoltas são apresentadas ao público, o gênero reconforta pelas situações absurdas que envolvem seus protagonistas, e que ganham destaque com o romance inserido no enredo por diferentes motivos.
O novo filme de César Rodrigues, Não Tem Volta, com roteiro de Fernando Ceylão, traz esses elementos para um tema que começa de forma densa, ganhando novos caminhos conforme o arco principal é desenrolado.
Em Não Tem Volta, Henrique (Rafael Infante) decide contratar uma empresa de matadores de aluguel para tirar a própria vida após término com Gabriela (Manu Gavassi). Quando ela retorna para sua vida, porém, ele precisa tentar parar as tentativas do grupo, atraindo confusões e situações desesperadoras.
O filme de César Rodrigues mistura doses de comédia física e momentos de tensão que sabemos que não dará em um final traumático. Porém, são essenciais para seguir a narrativa e ser uma comédia com toques de romance e drama.
A química entre Gavassi e Infante contribuí para que Não tem Volta seja agradável de acompanhar. Henrique e Gabi precisam analisar o relacionamento em diversos momentos, e principalmente a personagem de Infante, cujo ciúme, a dependência emocional é evidente e destacada ao longo do filme. As participações de Diego Vilela, Betty Goffman, entre outros, também são bem colocadas, que ajudam a contar a loucura do enredo.
No fim, Não Tem Volta é uma comédia com toques de romance, envolvente pelo seu enredo absurdo. Gavassi e Infante dão o tom do roteiro de Fernado Ceylão, com situações de paranoia que alimenta culminam em um desfecho hilariante.
Não Tem Volta estreia em 23 de novembro nos cinemas.
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