Críticas | Megatubarão 2
“Megatubarão 2” estreia hoje, 3 de agosto, nos cinemas brasileiros.

O fascínio por animais gigantes ou pré-históricos não é incomum no audiovisual. Godzilla, King-Kong e a franquia do Parque dos Dinossauros ganham versões e sequências sempre que possível em Hollywood, explorando tecnologias novas e temas contemporâneos para dialogar sobre esses bichos.
Inspirado na série de livros escritos por Steve Alten, Megatubarão 2 busca mergulhar mais dentro da mitologia dos megalodontes, além de mostrar situações familiares e profissionais que se tornam desafiadora conforme o filme avança.
Com 116 minutos, é notório que o roteiro de Joe Hoeber, Erich Hoeber e Dean Georgaris tenta buscar uma tensão que vá além das criaturas. Na teoria, a vilanização de alguns membros corporativos e dentro da própria equipe de mergulho, é ótima, cabível dentro do que é possível explorar sem ficar repetitivo. Entretanto, nenhum sustenta ativamente uma ameaça a Jonas Taylor (Jason Statham) e outros que estejam na Mana Um.
As cenas envolvendo os megalodontes possuem uma questão técnica que é passível. Ben Wheatley deseja destacar seus tamanhos, a ferocidade desses animais do período pré-histórico, comungando com o que encontramos em outros projetos similares. Apesar disso, é questionável a necessidade de 116 minutos para que essa história aconteça, quando alguns artifícios se tornam repetitivos durante a edição.
O elenco de apoio aparece nos momentos corretos dentro do filme, principalmente nas cenas de ação mais intensas, onde o crescimento da personagem é evidenciado. Além disso, existe uma conexão simples envolvendo aqueles que aparecerem pela primeira vez na franquia.
Por fim, Megatubarão 2 apresenta novas camadas para continuarem a existir sequências – ou pelo menos derivados envolvendo megalodontes. O mar continua como personagem desse filme e como ainda desconhecemos sobre sua real profundidade e imensidão.
Megatubarão 2 estreou hoje, 3 de agosto, nos cinemas brasileiros.