Críticas | Sobrenatural: A Porta Vermelha

“Sobrenatural: A Porta Vermelha” estreia em 6 de julho nos cinemas brasileiros.

Sobrenatural - A Porta Vermelha: novo filme da franquia de terror ganha  trailer assustador | Mundo Conectado
Foto: Reprodução

Criada pelo roteirista Leigh Whannell, trabalhando juntamente com a mente brilhante de James Wan (Invocação do Mal), a série de filmes da franquia Sobrenatural finalmente teve o seu merecido final. Estrelado novamente por Patrick Wilson, que também estreou como diretor do longa-metragem, a história se passa 10 anos após os acontecimentos de Sobrenatural (2010) e Sobrenatural: Capítulo 2 (2013).

Com as memórias relacionadas ao “Além” e a habilidade de Projeção Astral enterradas em seus subconscientes, Josh (Patrick Wilson) e Dalton (Ty Simpkins) mantém um relacionamento complicado. Tanto pai quanto filho precisam lidar com os próprios problemas, um se preocupando com sua saúde e o outro com o início das aulas na faculdade. As sequelas deixadas na mente de ambos pelos anos anteriores, mesmo que não se lembrem, apenas se agravou com a morte da mãe de Josh, Lorraine (Barbara Hershey), e o divórcio com sua esposa, Renai (Rose Byrne), que eram pilares importantes para a família Lambert.

Centrado em melhorar suas habilidades como artista, Dalton passa a se dedicar nas aulas da faculdade, assim como Josh frequenta um médico e tenta se lembrar de como ser um bom pai para seus filhos. Vulneráveis emocionalmente e com o gatilho apontado para o lado totalmente oposto aquele onde os espíritos malignos teriam acesso a suas almas, virou apenas uma questão de tempo até que as memórias do passado voltassem a tona.

Questionado sobre sua infância, Dalton alega não se lembrar de uma parte dela, coincidindo com seu coma devido a uma “meningite viral”. Da mesma forma, Josh presencia uma situação perturbadora, onde um pesadelo acaba interrompendo sua ressonância magnética. Com os sinais cada vez mais evidentes de que algo muito errado possa estar acontecendo, cada um inicia, a sua própria maneira, uma investigação em busca da verdade obscura que assola sua família há gerações.

Por se tratar do encerramento de uma história que começou há 13 anos, pode-se dizer que a quantidade de referências deixa o recado muito bem dado. As fotos da infância de Josh, objetos e ambientes conhecidos da antiga casa da família Lambert e o temido demônio do rosto vermelho retornam visando a resposta para o problema dos personagens e despertando algumas das recordações dos fãs.

O trio marcante da saga, a médium Elise (Lin Shaye) e os “caça-fantasmas” Specs (Leigh Whannell) e Tucker (Angus Sampson), também têm seu devido tempo de tela, porém bem mais reduzido comparado aos filmes anteriores, Sobrenatural: A Origem e Sobrenatural: A última Chave, spin-offs focados na história destes personagens. O real objetivo para suas aparições é apenas impulsionar Josh e Dalton a descobrir a verdade e a fechar a porta vermelha, que libera a passagem entre o mundo real e o Além em suas mentes.

De uma forma ou de outra, os dois precisam se juntar para deter esse mal, e é dessa aproximação entre pai e filho que o foco do filme fica totalmente perceptível: a reconciliação familiar. Resumindo o terror em apenas alguns jump scares, a direção de Patrick Wilson se mostra adepta do famoso final feliz, dando mais ênfase no emocional do que no verdadeiro sobrenatural.

Em suma, é um filme bem próximo de algo nostálgico para quem já está familiarizado com o estilo da franquia, mas com alguns elementos e personagens novos que dão um toque de originalidade e modernidade para a história.

Sobrenatural: A Porta Vermelha estreia nesta quinta-feira, 6 de julho, nos cinemas brasileiros.

Nota:


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