Críticas | Perdida

Adaptação de obra homônima de Carina Rissi, “Perdida” estreia em 13 de julho nos cinemas brasileiros.

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Giovanna Grigio é a protagonista de “Perdida”. (Foto: Divulgação)

Romances inspirados nas obras de Jane Austen sempre ganharam o cenário literário. Seja um Capitão Frederick Wentworth, Sir Fitzwilliam Darcy ou George Knightley, os mocinhos criados pela escritora inglesas são parâmetro para tantos outros personagens que desejam conquistar corações de leitores de romances contemporâneos ou de época.

Inspirado na saga de seis livros escrita por Carina Rissi, Perdida mescla a atualidade e o mundo de Austen para trazer cenários fascinantes em uma história que deseja ser uma linha temporal diferenciada. O filme é centrado em Sofia (Giovanna Grigio), jovem que trabalha em uma editora e apaixonada pelos romances escritos por Austen no início do século XIX, mas que detesta o que se tornou o romance na modernidade.

Após usar um celular esquisito, Sofia é transportada para o universo de seus livros preferidos e encontra o misterioso (e charmoso) Ian Clarke e sua família. Desesperada para achar uma maneira de voltar para sua vida, Sofia só não contava que seu coração tinha outros planos.

Perdida compreende bem seu público. Enxugando a obra de Rissi, e abrindo espaço para sequências, o filme não esconde que deseja atrair aqueles apaixonados por Bridgerton e seus similares, mas trazendo para uma realidade mais próxima do que conhecemos. Mesmo sem explorar períodos, no mínimo, conturbados do Brasil, o longa-metragem deseja ser uma realidade alternativa para suas personagens.

O lado cômico é potencializado em toda a duração do longa-metragem. Seja com running gags ou como Sofia está deslocada dentro do século XIX, o filme de Luiza Shelling Tubaldini explora o possível dentro da narrativa para deixá-lo mais leve, mesmo com momentos de carga emocional que devem ganhar mais destaque em possível sequência – já que em Encontrada, segundo livro da saga de Rissi, explora outros lados das personagens.

No fim, Perdida reconhece seu papel em um universo gigantesco de romances em períodos históricos – e que ganharam novos fãs após lançamento de Bridgerton, por exemplo, na Netflix. O livro de Rissi consegue ser resumido de forma interessante e que conversa com o momento que a adaptação está sendo lançada, para ser agraciada com uma leveza romântica belíssima e o mais atemporal possível.

Perdida estreia em 13 de julho nos cinemas brasileiros.

Nota:

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