Críticas | Sede Assassina
“Sede Assassina” estreia em 22 de junho nos cinemas brasileiros.
Se imagine dentro da seguinte situação: você é policial, e em plena virada de ano, precisa lidar com um assassino em massa que cometeu um crime brutal contra pessoas inocentes. Como se já não bastasse a responsabilidade de lidar diretamente com a lei e a justiça, um ato tenebroso surge no momento mais inesperado.
Em “Sede Assassina”, a jovem investigadora Eleanor (Shailenne Woodley) vive essa experiência na pele. Ao mesmo tempo em que rastreia o assassino, ela também luta contra seus demônios interiores, fato esse que, mais tarde, a ajudará em sua caçada.
Juntando forças com o FBI, esse suspense policial é repleto de ação e reviravoltas dentro da cidade de Nova York, onde a cada tentativa de capturar o criminoso, seu comportamento se mostra cada vez mais imprevisível e sem precedentes.
O desempenho de Woodley na trama é notável. Além de protagonista, ela também assina como produtora, dando maior destaque para sua carreira já extensa. Seu papel como Eleanor pode ser considerado uma versão mais madura e “real” de Tris, sua personagem na série de filmes Divergente, pois ambas são mulheres fortes que não costumam parar até alcançarem seus objetivos.
Conforme a história passa, Ben Mendelsohn entra em cena com seu personagem Lammark. Ele participa da caçada juntamente ao FBI, eventualmente instigando Eleanor a procurar dentro de si o reconhecimento que merece. Mendelsohn também é formidável, vestindo uma aura de detetive cínico e entregando uma jornada que pode acabar emocionando com seu final.
As únicas ressalvas ficam atreladas a duração e a falta de emoção na cena de revelação do assassino. Suas quase 2 horas poderiam ter 20 minutos a menos, assim como a carga dramática poderia ter sido maior na cena mais importante da história.
Sede Assassina estreia em 22 de junho nos cinemas brasileiros.
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