Críticas | Homem-Aranha – Através do Aranhaverso

“Homem-Aranha – Através do Aranhaverso” estreia nesta quinta-feira, 1º de junho, nos cinemas brasileiros.

Críticas Homem-Aranha - Através do Aranhaverso
Foto: Reprodução
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O sucesso de Homem-Aranha no Aranhaverso, em 2018, mostrou que o público estava precisando de algo diferente dentro do universo dos heróis – e não era sobre suas origens ou até personagens inexplorados dentro das produções cinematográficas. O estilo inspirado nas páginas dos quadrinhos, a forma alucinada que a vida de Miles Morales, Gwen Stacy, Peter B. Parker e outros personagens foram apresentadas, foram importantes para o futuro do Homem-Aranha em outras mídias e o mergulho no conceito do multiverso.

Em Homem-Aranha – Através do Aranhaverso, continuamos a história de Miles Morales como Homem-Aranha. Dezesseis meses após o primeiro filme, ele está encontrando o equilíbrio entre a vida escolar, familiar e ser o herói que Nova Iorque precisa. Ao encontrar Mancha, o alter-ego vilanesco de Johnathon Ohnn, descobre que sua vida de herói está em perigo – mesmo reencontrando antigos aliados e novos Aranhas.

Com 140 minutos de duração, o filme animado continua a trazer o estilo tão brilhante e envolvente do longa-metragem anterior, com ainda mais nuances para determinar melhor cada dimensão. A imersão dos quadrinhos funciona de maneira tão fascinante quanto da primeira vez, assimilando um teor quase psicodélico em alguns momentos chaves. Além disso, a direção de Joaquim dos Santos, Kemp Power e Justin K. Thompson, possuo detalhes em cada canto da tela (seja uma pequena inserção ou algo a ser explorado na sequência).

A envolvência dos segmentos de ação, principalmente aquelas com todas as versões de Aranhas possíveis, mostram uma reverência aos personagens que carregam essa nomenclatura em seus momentos heroicos. Desde live-actions até as dezenas de séries animadas, Homem-Aranha – Através do Aranhaverso se desnuda para confrontar as realidades paralelas, relações familiares e a conexões canônicas envolvendo seus personagens.

O final em aberto para a sequência já confirmada (prevista para março de 2023) mostra haver perigos que Miles Morales talvez nem imaginava. Homem-Aranha – Através do Aranhaverso explora apenas 1/3 dos poderes do garoto do Brooklyn, que podem alcançar níveis inimagináveis no momento e abraçar uma identidade cada vez mais própria.

Por fim, Homem-Aranha – Através do Aranhaverso sabe explorar o seu passado e seu futuro, colocando Miles muitas vezes em um segundo plano para mostrar a magnitude de toda a teia que envolve o multiverso. Um interlúdio para o possível fim da trilogia, o longa-metragem sabe exatamente quais sentimentos invocar em sua audiência.

Homem-Aranha – Através do Aranhaverso estreia nesta quinta-feira, 1º de junho, nos cinemas brasileiros.

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