Críticas | A Morte do Demônio – A Ascensão

“A Morte do Demônio – A Ascensão” estreia em 20 de abril nos cinemas brasileiros.

A franquia A Morte do Demônio (Evil Dead, no título original) é um dos símbolos do gênero do terror/horror. Iniciada em 1978, quando Sam Raimi convenceu um gerente de cinema a exibir o curta-metragem durante exibição de The Rocky Horror Picture Show, os filmes desse universo exploram possessões demoníacas e o Livro da Morte de maneira reciclada para diferentes gerações.

Em A Morte do Demônio – A Ascensão (Evil Dead Rise, no título em inglês), somos apresentados a Beth (Lily Sullivan) que busca conforto na casa da irmã Ellie (Alyssa Sutherland) após uma notícia. Ellie é mãe de três crianças: os adolescentes Danny (Morgan Davies) e Bridget (Gabrielle Echols), além da pequena Kassie (Nell Fisher). Depois de um terremoto, as crianças encontram um subsolo antes desconhecido em seu prédio, encontrando artefatos sinistros que atiçam suas curiosidades (o grande mal dos filmes do gênero).

Além do núcleo familiar principal, outras personagens também fazem aparições para construir relacionamentos externos. E pistas, situações são acrescentadas para encaminhar novos projetos dentro da franquia. Se antes Bruce Campbell era o rosto principal, talvez seja o momento de realizar a mudança para conquistar audiência mais nova – e que ainda está se acostumando com produções similares do século atual.

Dirigido e escrito por Lee Cronin, o longa-metragem se destaca por suas possessões e sem medo de ser violento, com o gore crescendo a cada momento dos 120 minutos. Abusando da inocência de suas personagens, além de deixar o público na expectativa para o que poderá vir, A Morte do Demônio – A Ascensão sabe prestigiar o que foi realizado previamente, se estabelecendo para um novo público.

Abraçando uma sensação de nada estará seguro, o filme demonstra a vontade de continuar a ter capítulos nos cinemas e na televisão. No fim, A Morte do Demônio – A Ascensão será lembrado exatamente por isso: reiniciar a franquia de maneira inteligente, que assegura os públicos que exigem atenção – e que exaltam o gênero para além de matanças.

A Morte do Demônio – A Ascensão estreia em 20 de abril nos cinemas brasileiros.