Críticas | Desaparecida
“Desaparecida” estreia em 2 de março nos cinemas brasileiros.
A internet é um recurso cada vez mais indispensável em nossas vidas, desde tarefas simples como pesquisar o significado de algo, até fazer uma ligação para alguém. Em Desaparecida, a internet é extremamente importante para o enredo do filme.
Dos mesmos criadores do famoso filme Buscando, lançado em 2018, Desaparecida segue a mesma dinâmica da tela de computador/celular usado para narrar a história, o que, mesmo podendo parecer “entediante”, acaba surpreendendo e entretendo público.
Acompanhamos a jornada de June (Storm Reid) tentando encontrar a sua mãe (Nia Long) que acaba desaparecendo em sua viagem à Colômbia com seu namorado. Em Los Angeles, June navega pela internet procurando alguma pista do que pode ter acontecido com a sua mãe. Quanto mais informações ela reúne, novas narrativas vão se formando e segredos são revelados.
O filme conta com uma bela dose de drama e mistério, mas consegue entregar partes engraçadas com pequenas piadas para aliviar a tensão. A trilha sonora contribui completamente para a imersão, com momentos de suspense de prender o fôlego junto a trilhas sonoras marcantes. Mesmo com uma dinâmica de cinematografia diferente do comum (com cenas dos atores através de uma webcam), a performance de Reid é um ponto crucial do longa-metragem conseguindo aproximar o drama para a vida real com a sua atuação notável.
Com reviravoltas surpreendentes durante toda a narrativa, Desaparecida é um filme inteligente que nos faz questionar e tentar descobrir o mistério até que ele seja revelado. O filme supera as expectativas positivamente e consegue prender a atenção do público durante as suas quase 2 horas de duração.
O longa é dirigido por Will Merrick e Nick Johnson e é produzido por Natalie Qasabian, Sev Ohanian e Aneesh Chaganty.
Desaparecida estreia em 2 de março em todos os cinemas brasileiros.
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