Críticas | Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania

“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” estreia em 16 de fevereiro nos cinemas brasileiros.

Críticas - Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
Filme é dirigido por Peyton Reed. (Foto: Reprodução)

Desde que Kevin Feige subiu ao palco da Comic-Con de San Diego para expôr melhor os próximos passos da Marvel Studios pós-Ultimato (2019), o público foi introduzido aos poucos sobre pedaços da história que seria contada pelo estúdio – que agora também conta com séries de TV para acrescentar à narrativa.

Com uma Fase 4 tumultuosa, encurtada devido à pandemia de Covid-19, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é a introdução mais eficaz sobre o grande vilão da Saga Multiverso. Se em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2022), a primeira temporada de Loki e Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (2021) resvalam sobre o termo tão conhecido nos quadrinhos, o terceiro filme dirigido por Peyton Reed faz questão de mostrar sobre o tema ao trazer um vilão poderoso – e mais ameaçador que Thanos.

Scott Lang (Paul Rudd) está vivendo sua vida em São Francisco após ajudar a salvar o mundo. Lançando livro, tirando fotos com cachorros e em um ótimo momento familiar, o herói está acomodado com seu momento de herói. Porém, Cassie (Kathryn Newton), Hope (Evangeline Lilly), Hank (Michael Douglas) e Janet (Michelle Pfeiffer) também escondem alguns segredos dele – incluindo prisões e novos experimentos. Sua filha, por exemplo, está trabalhando com Hope na criação de um dispositivo capaz de mapear o Reino Quântico – o que acaba dando errado e levando-os para o único lugar não explorado do Tempo e Espaço. E é nesse momento que percebemos que apenas a superfície do Reino.

Em visuais interessantes, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania busca compreender as ramificações dos relacionamentos do quinteto principal. Se Janet ainda precisa apreender a se comunicar com Hope e Hank sobre os 30 anos no Reino Qunântico, Scott e Cassie lidam com os anos de blip. Entretanto, o maior acerto do filme – e talvez dos últimos anos do Universo Cinematográfico da Marvel -, é trazer Jonathan Majors como Kang, o Conquistador.

Introduzido previamente no episódio final da primeira temporada de Loki, e descrito como “sociopata carismático” por Michael Waldon (roteirista principal da série disponível pelo Disney+), Majors consegue demonstrar a frieza de Kang, seja através das palavras ou de ações. Seu contrate com Scott é o grande ponto de partida para o que veremos até Vingadores: Guerras Secretas, em 2026, e como irá ameaçar tudo que conhecemos até o momento.

É bem verdade que talvez esteja longe de ser algo revolucionário, principalmente seguindo a fórmula da Marvel Studios. Mas, ao começar a construir verdadeiramente o próximo grande vilão do estúdio, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é um divisor para colocar sob perspectiva o que significa os próximos projetos cinematográficos de 2023 (se Guardiões da Galáxia Vol.3 promete, até o momento, finalizar um capítulo, The Marvels deverá introduzir mais camadas para a temática do Multiverso e de poderes) – e o teorizar, com base ou não nos quadrinhos, o que significará alguns detalhes presentes nos 125 minutos do filme.

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania estreia em 16 de fevereiro nos cinemas brasileiros.

Nota:


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