Críticas | Operação Hunt
“Operação Hunt” estreia em 2 de fevereiro nos cinemas brasileiros.
Vencedor do Emmy de melhor ator em série dramática, Lee Jung-jae estrela este novo filme sul-coreano de ação e espionagem política que promete prender a atenção do público do começo ao fim. Um sucesso na Coreia do Sul, Operação Hunt foi um dos maiores sucessos de bilheteria em 2022, com mais de quatro milhões de espectadores desde agosto, seu mês de estreia no país asiático.
Em Operação Hunt acompanhamos Park Pyong-ho (Lee Jung-jae de Round 6) e Kim Jung-do (Jung Woo-sung, de Innocent Witness), dois agentes do alto escalão da Agência Central de inteligência sul-coreana (KCIA) que se enfrentam direta e indiretamente para descobrir quem é o traidor infiltrado na organização que vazou informações para a nação inimiga. A busca fica cada vez mais intensa ao descobrirem um plano para assassinar o presidente.
Desde seus primeiros minutos de exibição, o longa-metragem consegue prender a atenção do público com uma cena de ação cheia de tiros e perseguição. Ao decorrer do filme, acompanhamos a narrativa aos olhos de Park, nos fazendo questionar quem é realmente o agente infiltrado.
A atuação de Lee Jung-Jae é um dos grandes destaques do filme. Tanto nas cenas de luta quanto em diálogos sérios, o ator consegue entregar a seriedade e a dureza de um agente de inteligência em meio a acontecimentos chocantes, e até mesmo perturbadores. Além de atuar, Jung-Jae tem uma grande participação no roteiro, escrevendo mais sobre a história e profundidade dos personagens. O trabalho foi tão minucioso que levou quatro anos o reformulando até finalizar o projeto.
A trilha sonora é definitivamente um acerto. Com obras instrumentais em momentos de tensão, a ansiedade do espectador aumenta junto as notas do fundo musical ao saber o que está prestes a acontecer. Quanto aos efeitos visuais, o filme também não decepciona: todas as cenas de explosões, perseguições de carro ou até mesmo troca de tiros parecem reais, dando a sensação de que as imagens são verdadeiras.
O único ponto negativo (que alguns podem achar positivo) é o excesso de cenas de ação. O filme se resume em troca de tiros, lutas, e códigos de espionagem, necessitando de mais diálogos para o aprofundamento dos personagens e suas motivações.
Por fim, Operação Hunt é um filme que entrega entretenimento, ação e reviravoltas chocantes, que conseguem prender a atenção do espectador durante suas duas horas de exibição.
“Operação Hunt” estreia em 2 de fevereiro nos cinemas brasileiros.
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