Críticas | Alerta Máximo
“Alerta Máximo” estreia em 26 de janeiro nos cinemas brasileiros.
A sobrevivência é sempre um grande tema explorado em Hollywood. Seja em tragédias em grupo ou com um único personagem, a superação e atos heroicos fazem parte da narrativa explorada durante os mais de 60 minutos.
Em Alerta Máximo (ou apenas Plane, no título original), presenciamos o pouso forçado de um avião nas Filipinas após passarem por uma tempestade durante o Ano-Novo. Com menos de 25 pessoas a bordo, a queda cria tanto um problema para a companhia aérea (que precisa localizar o avião) e dos sobreviventes (que acabam reféns de uma gangue local). Os heróis da vez são o piloto Brodie (Gerard Butler) e um prisioneiro em extradição (Mike Colter), que desbravam a floresta para acharem alguma forma de comunicação.
Por mais genérico que seja, o filme se transforma com ação interessante e elenco carismático. As cenas envolvendo a parte corporativa da companhia aérea mostra, parcialmente, gerenciamento de crise necessário em situações do gênero. São diferentes processos e, com certeza, utiliza-se da liberdade criativa para direcionar o enredo.
A direção de Jean-François Richet é competente e as backstories de seus personagens principais trazem antagonismo suficiente para criarem tensões que dialogam com a proposta desejada. Porém, nos quase 110 minutos de duração, talvez tenha um enredo a mais apenas para elevar a ansiedade – mesmo que a própria queda e a falta de comunicação já seja suficiente.
Assim, Alerta Máximo se destaca por cenários interessantes, dois personagens antagônicos que funcionam na proposta, além de ter a essência de clássicos de Sessão da Tarde do gênero.
Alerta Máximo estreia em 26 de janeiro nos cinemas brasileiros.
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