Críticas | Filho da Mãe

“Filho da Mãe” estreia em 16 de dezembro pelo Prime Video.

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Filho da Mãe” é dirigido por Susana Garcia. (Foto: Divulgação)

O processo do luto é estranhíssimo. Cada pessoa passa por situações diferentes para conseguir superar as perdas, e, quando há comoção nacional, se torna ainda mais necessário trazer à tona uma maneira de remendar, o máximo possível, o coração dilacerado pela morte.

Filho da Mãe, documentário que exalta não somente a carreira e vida pessoal de Paulo Gustavo (1978-2022), mas, também, parcialmente, a turnê de mesmo nome do humorista ao lado da mãe Déa Lúcia, é um dos projetos mais emocionantes deste ano. E não é apenas por como o artista faleceu, mas como ainda estamos processando toda a sua grandeza.

Os depoimentos de Déa Lúcia, Thales Bretas, Mônica Martelli, Ingrid Guimarães e outros familiares e amigos, ainda não dimensionam o quanto Paulo Gustavo foi importante para o cenário nacional, seja com sua Dona Hermínia ou com outros personagens. Como uma estrela-cadente, o humorista trouxe uma naturalidade para suas personagens e nem percebemos o quanto sua passagem foi rápida.

É uma situação difícil para falar do documentário, que deveria ser uma celebração de uma relação profunda, e se tornou homenagem. Mesmo que não atenda expectativas dos fãs (o que acho difícil), Filho da Mãe é apenas um recorte de uma personalidade que estava começando a ganhar vida fora de uma única personagem. As lágrimas, o aperto no peito, são sensações e ações que caminham com o documentário, pois não há espaço para que emoções não aflorem – e abre espaço para dizer “eu te amo” para aqueles que nos cerca, de amor.

Filho da Mãe estreia em 16 de dezembro no catálogo do Prime Video.

Nota:


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