Críticas | Pantera Negra: Wakanda Para Sempre

“Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” estreia em 10 de novembro nos cinemas brasileiros.

Shuri and Black Panther 2 characters
“Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” é dirigido por Ryan Coogler. (Foto: Reprodução)

Após a morte de Chadwick Boseman em agosto de 2020, a principal dúvida entre os fãs da Marvel Studios era como a história dos habitantes de Wakanda seguiria sem seu principal líder. Com decisão de não substituir Boseman como o Rei T’Challa, o estúdio correu riscos para trazer uma narrativa que honrasse a trajetória do ator e, também, que marcasse um novo capítulo para o país africano fictício.

Em Pantera Negra: Wakanda Para Sempre, somos transportados para a nação completamente devastada pelo luto, por mais que a passagem para o plano ancestral seja celebrado no país. Tanto Ramonda (Angela Bassett) quanto Shuri (Letitia Wright) passando pelo processo do luto de formas diferentes: enquanto a Rainha compreende melhor a passagem do filho, Shuri não se conforma de não ter tido a chance de salvar o irmão.

Ao mesmo tempo, Wakanda começa a sofrer ameaças do povo de Talokan, o reino subaquático comandado por Namor (Tenoch Huerta), que possui reservas contra a população terrestre. No filme, também passamos a conhecer Riri Williams (Dominique Thorne), estudante brilhante do MIT que se tornando uma ameaça aos talocanos.

Dirigido por Ryan Coogler, Pantera Negra: Wakanda Para Sempre traz uma narrativa emotiva para falar sobre o luto – em diferentes estágios da vida.Se Pantera Negra (2018) foi um estrondo por sua narrativa completamente preta, Wakanda Para Sempre é o grito para mulheres negras, alcançando níveis profundos para mostrar suas resiliências. Nakia (Lupita Nyong’o), Okoye (Danai Gurira) e Aneka (Michaela Coel) também passam por suas mudanças internas para conseguir caminharem, evitando alguns tropeços que as enfraqueçam diante do próprio emocional.

Ao trazer, também, a narrativa dos projetos de colonização de Wakanda, Coogler demonstrar um poder incrível de virar a chave dentro do MCU e suas constantes afeições ao militarismo. Com a adição de Valentina (Julia Louis-Dreyfus) e o retorno do Agente Evrett K. Ross (Martin Freeman) ao núcleo norte-americano, presenciamos mais intrisicamente os perigos das invasões das nações à Wakanda.

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é uma forma terapêutica de, enfim, descansar a imagem de Boseman como T’Challa (sem precisar esquecê-lo) e continuar a expansão do universo do estúdio, que encerra sua quarta fase com este longa-metragem e prepara mais abertamente o multiverso da franquia.

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre estreia em 10 de novembro nos cinemas brasileiros.

Nota:


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