Críticas | Sorria

“Sorria” estreia em 29 de setembro nos cinemas brasileiros.

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“Sorria” é escrito e dirigido por Parker Finn. (Foto: Reprodução)

Vivemos em uma época que filmes do gênero do terror, principalmente aqueles que envolvem o sobrenatural, tentam se destacar, seja com uma narrativa mais intrigante, seja com twists para buscar ser algo inventivo e que seja lembrado por anos a fio.

Sorria, filme escrito e dirigido pelo estreante Parker Finn, consegue trazer alguns momentos de inspiração, com uma história que traz os jump scares, os demônios e entidades que são quase carimbados no gênero. Entretanto, em 115 minutos, se torna cansativo e, principalmente, uma tentativa frustrada em ser mirabolante em suas explicações.

Protagonizado por Sosie Bacon, o longa-metragem conta a história de um psicóloga, que trabalha em uma unidade de internação intensiva de pacientes com distúrbios mentais, e testemunha de um caso bizarro envolvendo uma paciente recém-admitida no hospital e diz estar sendo perseguida por uma entidade. Logo, porém, a médica começa a sofrer a mesma perseguição, em um jogo mental perturbador – precisando revisitar traumas passados para se livrar do espírito maligno.

A trilha sonora imersiva ajuda na narrativa desconcertante, mas não é suficiente para engajar nos 115 minutos que acabam maçantes e sem uma precisão em sua própria mitologia (enganando o próprio espectador e suas expectativas). Talvez sua ambição complique demais a história, com viradas desnecessárias e o uso de gore exageradamente, apenas para o efeito de chocar.

Sorria se esforça demais em ser algo que será abraçado pelo cult, mas se perde em ter duração longa e que desanima por seu ritmo com interrupções dos momentos tensos – algo que continua até os momentos finais, desejando entregar algo para um futuro incerto e desnecessário.

Sorria estreia em 29 de setembro nos cinemas brasileiros.

Nota:

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