Críticas | Um Lugar Bem Longe Daqui
“Um Lugar Bem Longe Daqui” estreia em 1º de setembro nos cinemas brasileiros.
Desde o início da civilização, é incomum pensarmos em isolamento total. O pensamento chega a ser improvável no século XXI, mas esquecemos que, por muitas vezes, somos responsáveis pela exclusão de diversas pessoas por serem “diferentes”, por não enquadrarem no que consideramos “normal”.
Ambientada em uma cidade da Carolina do Norte, em 1969, Um Lugar Bem Longe Daqui (Where the Crawdads Sing, no título original) conta a história de Kya (Daisy Edgar-Jones), uma mulher abandonada pela família desde criança, e isolada pelos cidadãos da cidade que a cerca. Quando um homem aparece morte no pântano, ela se torna a principal suspeita do caso.
Em 125 minutos, o filme leva o espectador a tentar desvendar o crime enquanto Kya é julgada, enquanto conhecemos sua história e sobre aqueles que a acolheram – só conhecendo a verdade, assim como no livro escrito por Delia Owens, nos minutos finais. É intrigante o suficiente para aqueles que mergulham em sua narrativa e na beleza dos sons dos pântanos da Carolina do Norte.
A direção de Olivia Newman (responsável por episódios de FBI, Chicago Fire e Chicago P.D.) é compenetrante, com um olhar minucioso no cenário pantanoso e sua fauna, além de utilizar seus sons para contar uma história. Taylor John-Smith e Harris Dickinson, os co-protagonistas da história, mostram as personalidades de seus personagens, conquistando o coração de eternos fãs de romances ou concentrando raiva por atitudes inescrupulosas.
Um Lugar Bem Longe Daqui é um drama criminal, com enredos que ressoam com a atualidade. Além disso, o filme consegue entreter, enganar o público com as versões apresentadas – e querer proteger uma garota que aprendeu a sobreviver.
Um Lugar Bem Longe Daqui estreia em 1º de setembro nos cinemas brasileiros.
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