“Maria – Ninguém Sabe Quem Sou Eu” estreia em 1º de setembro nos cinemas brasileiros.
Aqueles que pisam em palcos, sabem que existe uma magia que vai além das luzes que o iluminam, da madeira que o sustenta e das coxias que o emolduram. Porém, ouvir alguém como Maria Bethânia, um dos maiores ícones dentro da música brasileira, que está nos palcos desde os 17 anos, é saber que há muito mais que apenas este sentimento místico.
Maria – Ninguém Sabe Quem Sou Eu, documentário sobre a cantora baiana dirigido pelo jornalista Carlos Jardim, mostra como o palco se torna sagrado, um altar para Bethânia. É emocionante ouvi-la falar sobre o espaço que a consagrou, desde a razão de sempre estar descalça em seus shows até mesmo sobre seus espetáculos.
Seja com sua voz ao declamar poemas de Fernando Pessoa ou os textos de Clarice Lispector, Maria Bethânia encanta por sua potência no palco e como se envolve com os detalhes que apresenta ao público.
Em uma edição não-linear, Maria – Ninguém Sabe Quem Sou Eu deseja exaltar a mulher que Maria Bethânia é, sua construção dentro e fora do palco. Com inserções musicais – e diferentes imagens cedida pela TV Globo e sua filiada, a TV Bahia -, e também textos escritos para Bethânia, nas vozes de Mariana Gross e Fernanda Montenegro, o documentário deseja mostrar o impacto na cultura brasileira.
Em pouco mais de 90 minutos, o filme conquistará aqueles que já amam a cantora, que conhecem sua história e desejam mergulhar em sua trajetória e conquistas, sem deixar de ser, também, sobre a história do Brasil. Mesmo sem ser algo brilhante, inovador, o documentário é algo a ser apreciado por ser algo único sobre quase 60 anos de carreira e uma maestria em suas aparições.
Maria – Ninguém Sabe Quem Sou Eu estreia em 1º de setembro nos cinemas brasileiros.
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