Críticas | A Última Chamada

“A Última Chamada” estreia em 1º de setembro exclusivamente na Rede Cinemark.

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Lançado em 2020 nos EUA, “A Última Chamada” é dirigido por Timothy Woodward Jr. (Foto: Reprodução)

Um dos requisitos básicos do gênero de terror e thriller é engajar o espectador, fazendo-o sentar na ponta da cadeira do cinema e levá-lo aos contínuos sustos (mesmo que antecipe algum momento). O público quer algo que incite conversas, que tenha momentos memoráveis por pelo menos algumas horas.

Lançado originalmente em 2020 nos Estados Unidos, A Última Chamada é apenas um mau exemplo sobre o gênero do terror, onde muitas ideias – e desejo de mostrar suas referências – são empilhadas em um roteiro com péssimo desenvolvimento para os 95 minutos de duração (e não preenche as exigências de um dos gêneros mais complexos do entretenimento)

A Última Chamada é ambientado em 1987, sendo centrado em um grupo de quatro adolescentes: Chris (Chester Rushing), o novo aluno da escola com um segredo; Tonya (Erin Sanders), garota descolada que ajuda o novato em seu primeiro dia; e os irmãos Zack (Mike Manning) e Brett (Sloane Morgan Siegel). Juntos, eles vandalizam a casa de Edith (Lin Shaye), acusada pelo desaparecimento da irmã mais nova de Tonya há alguns anos. Logo depois, Edith comete suicídio e, em seu testamento, deixa 100 mil dólares para os adolescentes se realizarem um desafio: ligar para um número de telefone e ficar um minuto na linha. Seu marido Edward (Tobin Bell) acerta tudo com o grupo e, a partir disso, o jogo começa.

A direção de Timothy Woodward Jr. não chega a ser totalmente desastrosa. Percebemos que filmes famosos como A Bruxa de Blair (1999) e O Exorcista (1973) guiam o uso da câmera. Porém, faltam ser melhor apurados dentro da narrativa exaustiva. É, no papel, interessante ver os demônios de cada adolescente, o que os leva à loucura, mas o roteiro não propõe nenhum susto decente.

O fiasco acontece apenas por esses fatores, estendendo a ser quase risório suas falhas. Mesmo com uma trilha sonora atraente, utilizando canções rock da década de 1980, A Última Chamada é quase vergonhoso em suas insistências no horroroso, sem real propósito e migalhas de algo minimamente excitante para o horror.

A Última Chamada estreia em 1º de setembro exclusivamente na Rede Cinemark.

Nota:


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