Críticas | Thor: Amor e Trovão
“Thor: Amor e Trovão” estreia em 7 de julho nos cinemas brasileiros.

Quando anunciado em julho de 2021, durante a celebração do Marvel Studios na Comic-Con de San Diego, Thor: Amor e Trovão dividiu opiniões sobre o que poderia acontecer com o deus nórdico do trovão, principalmente após os eventos de Vingadores: Ultimato (2019).
Thor: Amor e Trovão está bem longe de ser o filme mais interessante do estúdio. Uma mistura entre Thor (2011), Thor: Mundo Sombrio (2013) e Thor: Ragnarok (2017), o novo filme busca falar sobre a habilidade de amar — e deixar ser amado. A volta de Jane Foster (Natalie Portman) e o vilão Gorr (Christian Bale) sãos os ápices do longa-metragem, mostrando os grandes sacrifícios feitos por seus personagens. Chris Hemsworth está mais confortável como o herói, e Tessa Thompson rouba cenas como Valquíria facilmente.
Além disso, a inserção de novos deuses de mitologias (como Zeus, interpretado por Russell Crowe) nas telas dos cinemas, mostra um grande projeto do estúdio para o futuro ainda tumultuoso. É interessante tentar notar os detalhes de cada figura mitológica que passa a fazer parte de uma única cena (e o que suas presenças podem significar).
Taika Waititi não inova em sua direção, trazendo algo consciente sobre a jornada do personagem. O diretor continua com um controle sobre as ações e dos efeitos, não deixando de conservar a famosa “fórmula Marvel”. A história, coescrita por Waititi e Jennifer Kaytin Robinson, compele em diferentes aspectos da nova realidade do Vingador nórdico e uma nova presença dentro do universo — e também nos próximos caminhos da Marvel nos cinemas e na TV.
Nos 119 minutos de filme, vemos um caleidoscópio em uma óbvia tentativa de enlaçar o espectador em uma aventura clássica de Thor. É um empenho em abraçar todos os acertos passados e avançar no futuro, é emocionar para que haja conexão com os próximos passos.
Thor: Amor e Trovão estreia em 7 de junho nos cinemas brasileiros.