Críticas | O Telefone Preto

“O Telefone Preto” estreia em 21 de julho nos cinemas brasileiros.

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Filme é dirigido por Scott Derrickson. (Foto: Reprodução)

O gênero de thriller e horror são complexos de diferentes maneiras. Hoje, em 2022, a sua inventividade precisa estar em lugares inexplorados para conseguir atrair um público cada vez mais exigente e busca um teor de sustos e momentos psicológicos que desafiam o próprio entendimento do gênero.

Com o retorno de Scott Derrickson ao gênero após deixar a direção de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, O Telefone Preto é interessante por trazer elementos que renderizam o que possa interessar a audiência. Inspirado em conto homônimo de Joe Hill, o filme utiliza o paranormal e algo palpável para assombrar nas telas.

O filme é ambientado em Denver, em meados da década de 1970. O longa-metragem conta a história de Finney (Mason Thames), um garoto tímido de 13 anos, é sequestrado por uma figura misteriosa que anda aterrorizando a cidade. Quando um telefone preto desconectado começa a tocar, Finney percebe que pode ouvir as vozes das vítimas anteriores – que fazem questão de ajudar o garoto a não ter o mesmo fim.

Ethan Hawke interpreta o grande vilão do filme, em uma de suas atuações mais formidáveis dos últimos anos. Sem grandes detalhes sobre suas razões, Hawke é horripilante em um personagem que é quase fantasmagórico na cidade. Thames e Madeleine McGraw são duas crianças que trazem o sentimento necessário para serem carismáticos e abraçam o elo fraternal de forma cativante.

A tensão sobre os acontecimentos existe e, mesmo que o susto não seja o principal componente da narrativa, está constantemente ao redor das cenas. São detalhes, sons e até como a edição é realizada, que ajudam a trazer uma antecipação ao enredo – mesmo que sua conclusão pareça inacabada.

O Telefone Preto estreia em 21 de julho nos cinemas brasileiros.


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