Orfeu Negro está disponível no Amazon Prime Video.
Segundo a mitologia grega, Orfeu, filho de Apolo e considerado o mais talentoso dos músicos, se apaixonou perdidamente pela bela Eurídice, mas um acidente trágico aconteceu pouco antes do casamento dos dois matando Eurídice e deixando Orfeu transtornado.
Com sua lira em mãos ele vai até o mundos dos mortos e encanta Hades com suas canções, o fazendo propor um acordo. Hades propõe que Orfeu possa levar Eurídice de volta para o mundo dos vivos, contanto que não olhe mais para ela.
Em 2013, a banda Arcade Fire lançou o álbum “Reflektor“, que além de explorar a liquidez das relações modernas junto a tecnologia, também gira em torno do mito dos dois amantes mitológicos. E foi com o lyric video da música “Afterlife” que conheci o filme franco-brasileiro Orfeu Negro, de 1959 e dirigido por Marcel Cammus.
O filme tem uma visão bem caricata do Brasil, mostrando o nosso país como o país do “carnaval, futebol, samba e pessoas felizes” mas como tudo no filme parece uma fábula eu acabei aceitando.
O amor de Orfeu e Eurídice que há milênios estão destinados a se amarem, as músicas compostas por Tom Jobim, o Rio de Janeiro filmado da maneira mais bonita que já vi, pessoas bonitas e carismáticas, Orfeu fazendo o sol nascer tocando violão… durante o filme você deseja que o Brasil fosse só isso mesmo.
Ele tem várias coisas ruins as me deixou com o sentimento bom. É um filme que entrega o tempo em que foi feito tanto pelos estereótipos de como o brasileiro era (e as vezes é ainda hoje) visto por estrangeiros tanto pelo tipo de charme e mágica que só filme antigo tem.