Críticas | Vai Dar Nada
Com roteiro de Guel Arraes e Jorge Furtado, “Vai Dar Nada” estreia em 18 de maio pelo Paramount+.
Desde Cidade de Deus (2002), nasceu um novo subgênero no cinema brasileiro: o Favela Movie. Guel Arraes e Jorge Furtado, dupla conhecida por Lisbela e o Prisioneiro (2003) e Meu Tio Matou um Cara (2004), roteirizam Vai Dar Nada, uma história sobre o “jeitinho brasileiro”, enaltecendo a carisma e a diversidade do Brasil, e o primeiro longa-metragem brasileiro original do Paramount+.
O filme é centrada em Kelson (Cauê Campos), um ladrão de carros, trabalhando para Fernando (Rafael Infante), funcionário e vive uma relação estável com Suzi (Katiuscia Canoro), uma policial que organiza os esquemas. Porém, quando Kelson compra uma moto das mãos de Fernando, e o bandido que era dono do veículo a quer de volta, o jovem se junta com Suzi para não ter mais problemas, enquanto a policial começa um processo de separação do capanga — que se envolve com Rebeca (Jéssica Barbosa), irmã de Kelson e funcionária da advogada Márcia (Kizi Vaz).
O roteiro de Furtado e Arraes é dinâmico e recheado gírias e maneirismos de diversas regiões do Brasil. Em quase 120 minutos, Vai Dar Nada mostra núcleos interligados que podem, facilmente, ser relacionáveis. Seja os romances, as enrascadas ou até o problema com o DPVAT, os personagens são carismáticos e com ações genuínas. Com a direção de Ana Luiza Azevedo e de Furtado, o filme se torna uma das comédias mais divertidas dos últimos anos.
A diversidade no elenco, e a mescla entre atores conhecidos do público e ainda em ascensão, contribuem para que o longa-metragem se destaque na nova era do cinema brasileiro.
Vai Dar Nada estreia em 18 de maio pelo Paramount+. O filme é uma produção da VIS Américas, divisão dos estúdios Paramount, com a Casa de Cinema de Porto Alegre.
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