“Jurassic World Domínio” estreia em 2 de junho nos cinemas brasileiros.
Franquias são, em sua maioria, projetos ambiciosos, que demandam constante aprimoramento e imersão em histórias cativantes. Iniciado em 2015, e uma continuação dos filmes de Steven Spielberg na década de 1990, a franquia Jurassic World encerra de maneira melancólica e com uma história mediana.
Na continuação de Reino Ameaçado (2018), Jurassic World Domínio é ambientado quatro anos após a destruição da Isla Nublar. Agora, dinossauros vivem ao lado da humanidade, colocando em risco o equilíbrio entre espécies. A BioSyn, agora, possui um domo para preservar dinossauros e, também estudos sobre as diferentes espécies. Lewis Dodgson (Campbell Scott), que apareceu no primeiro Jurassic Park (1993), agora atua como CEO da empresa e é responsável por testes irresponsáveis, na tentativa de controlar o mundo.
Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard) estão isolados em uma pequena cabana no Alasca para proteger Maisie (Isabella Sermon) da corporação, que deseja o DNA da adolescente para fazer experimentos arriscados. Além disso, o trio também precisa proteger a Velociraptor Blue que, graças as modificações em seu código genético, conseguiu criar Beta sem a necessidade de um parceiro.
Logo Jurassic World Domínio se torna uma aventura global, saindo dos confins dos Estados Unidos, passando por Malta e parando na Itália, onde o domo da BioSyn está localizado. Com a ajuda da piloto contrabandista Kayla (DeWanda Wise), Owen e Claire conseguem enfrentar a corporação e os dinossauros perigosos do vale.
Em busca de emocionar o público que assistiu à trilogia de Jurassic Park, Jurassic World Domínio conta com o retorno de Laura Dern, Sam Neill e Jeff Goldblum ao mundo dos dinossauros. Mesmo com a trilha sonora original ecoando em suas cenas, a história de Colin Trevorrow não faz jus ao trio original. Há uma tentativa de trazer os elementos de suspense com a possibilidade de ataques surpresas, mas são facilmente esperados pelo público, sem grandes emoções.
O encontro de gerações é interessante, com grupos formados para ajudar a destruir a empresa e buscar seus objetivos. Porém, é apenas isso, sem grandes entusiasmos em cenas que precisavam ser grandiosas. Por mais que haja ameaças reais, principalmente envolvendo os dinossauros carnívoros e os seres humanos, nenhuma é realmente proeminente, que faça a audiência questionar se alguém sairá vivo da jornada.
Jurassic World Domínio deseja passar diferentes mensagens sobre o ecossistema, o perigo das pesquisas irresponsáveis da ciência genética e o que poderá ser do futuro, mas o longa-metragem falha em não falar a real importância de tais mensagens.
Jurassic World Domínio estreia em 2 de junho nos cinemas brasileiros.
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