Críticas | Sonic 2

“Sonic 2” estreia em 7 de abril nos cinemas brasileiros.

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Filme é dirigido por Jeff Fowler. (Foto: Reprodução)

Sonic-2 chega aos cinemas trazendo tudo aquilo que se espera de um filme baseado no ouriço azul da SEGA. Cheio de cenas divertidas, que não têm medo de serem ridículas, o longa-metragem de ação tenta trazer aqui um Sonic em busca de um propósito na sua vida na Terra. Afinal de contas, ser apenas o bichinho azul carismático de Tom (James Mardsen) e Maddie (Tika Sumpter) não é o suficiente para um ouriço em pleno desenvolvimento e amadurecimento.

Tentando ser um herói para os humanos, o filme busca mostrar Sonic em sua descoberta própria sobre amadurecimento e heroísmo, e como ambas coisas estão conectadas. E é justamente nisso que Tom e Maddie são importantes para a história. Sendo as figuras paternas do nosso herói, eles estão sempre mostrando para Sonic o peso e a responsabilidade de querer ser um herói sem soarem pedantes. É muito claro o carinho e amor que eles sentem pelo personagem e nos trazem cenas muito bonitas sobre família.

Mas a história ganha mesmo é com as adições e ampliações de personagens. Tails (Colleen O’Shaughnessey, na dublagem original) e Knuckles (Idris Elba, na dublagem original) chegam para trazer muito mais carisma para um filme que já era carismático. Ambos possuem funções específicas para a história e desenvolvimento do Sonic, tendo cenas incríveis com o herói.

Mas é quando os três estão juntos que o filme mostra todo o potencial desses personagens. Divertidos e complementares, é impossível não gostar da dinâmica do trio. Outro núcleo cheio de carisma é de Rachel (Natasha Rothwell) e Randall (interpretado por um Shemar Moore muito charmoso). Rachel rouba a cenas quando presente nelas, com um ótimo timing cômico.

Já no núcleo principal o destaque é mesmo de Jim Carrey com seu Robotinik mais insano e mais bizarro que no primeiro longa-metragem. Sua loucura e megalomania ganham contornos ainda maiores nesse filme. Megalomania que pode se aplicar a tudo o que é inspirado de forma direta ao jogo de vídeo game. Seja no design dos personagens e elementos, seja das cenas de ação que estão muito presentes e sem medo de serem cartunescas em suas cores e desenhos.

Vale ressaltar que o filme também não tem vergonha de mostrar suas referências — que são muitas — nas telas. Desde filmes icônicos do cinema de ação, até cenas marcantes e atores famosos pelo grande público. A trilha sonora também merece destaque com músicas que marcaram a indústria do entretenimento e a própria indústria musical.

Sonic 2 é um filme mais completo que o seu antecessor. Sem medo de ser ridículo quando pode ser, com cenas de ações grandes e dignas de blockbusters e com uma história sobre amadurecimento, heroísmo e família, o filme consegue agradar crianças, adultos, fãs dos videogames (que ficarão muito animados com a cena de meio de créditos que já deixa engatilhada o enredo para um possível terceiro filme da franquia) que inspiraram o longa-metragem, quanto aqueles que nunca jogaram um só jogo do ouriço azul, sem perder a essência e carisma que fizeram de Sonic uma franquia tão bem sucedida no mundo dos games.

Sonic 2 estreia em 7 de abril nos cinemas brasileiros, com sessões especiais a partir da quarta-feira, 6.

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