Críticas | Heartstopper — 1ª temporada
“Heartstopper” estreia em 22 de abril pela Netflix.

Sensação entre o público jovem-adulto, Heartstopper ganhou o coração de muita gente por trazer uma história simples sobre dois adolescentes descobrindo o amor e a si mesmos. Criada por Alice Oseman, a graphic novel (derivada de um livro também de Oseman) ganhou versão em português e está indo para seu quinto volume.
A Netflix anunciou que a adaptação estaria em seu catálogo em 2021 e, desde então, é aguardada por aqueles que são apaixonados pela história de Nick, Charlie, Tara, Elle, Tao e Darcy.
Adaptado pela própria Oseman, Heartstopper é uma produção que agradará os fãs da história e, também, aqueles que não a conheciam. Com momentos dignos de tropes de romance, a série deseja ser muito além de uma atração sobre LGBTQIA+, entregando uma história sobre descobertas da própria sexualidade e sobre quem é no século XXI.
Mesmo apenas pincelando temas como bullying e homofobia, Heartstopper (cuja classificação indicativa está para apenas maiores de 12 anos) estabelece, em seus oito episódios, o núcleo principal antes de se atrever a mostrar temas mais sensíveis em possíveis outras temporadas.
Com uma unidade na direção (todos os episódios foram dirigidos por Euros Lyn), a série busca uma sensação próxima ao graphic novel, trazendo elementos cartunescos para se integrar aos enredos. São detalhes simples que enriquecem a narrativa, como uma trilha sonora encantadora e indie para se assemelhar a estética.
A primeira temporada de Heartstopper estreia em 22 de abril pela Netflix.